Categoria: Integração

Integração
Ciclos de vida de uma API

A sigla API vem da expressão inglesa Application Programming Interface que, traduzida para o português,entende-se como: interface de programação de aplicação.

Desse modo, API é um conjunto de normas que possibilita a comunicação entre plataformas através de uma série de padrões e protocolos.

Desenvolvedores podem criar novos softwares e aplicativos capazes de se comunicarem com outras plataformas, através de APIs

Uma API facilita e simplifica o trabalho dos desenvolvedores, e oferece um padrão para a criação de novas plataformas.

Com o uso das APIs, não é necessário a criação de códigos personalizados para cada função que um programa for executar, o que simplifica a criação de novos aplicativos, softwares e plataformas em geral.

Com foco em se aprofundar nos estudos sobre API e as suas diversas fases do ciclo de vida, a Nova IT preparou esse conteúdo especial. Neste texto você irá conferir:

As 5 fases do ciclo de vida da API

  1. Fase de planejamento
  2. Fase de desenvolvimento
  3. Fase de teste
    Fase de implantação
    Fase de aposentadoria

Vamos iniciar a leitura?

As 5 fases do ciclo de vida da API

1 – Fase de planejamento

Um projeto de desenvolvimento de API deve iniciar com planejamento e design. Nesta etapa os colaboradores, gestores e desenvolvedores devem identificar quais serviços e recursos a API deve expor.

É importante reunir as necessidades comerciais específicas e definir os objetivos iniciais da API em um conjunto abrangente de requisitos funcionais e não funcionais .

Veja aqui um exemplo de requisitos para uma API: Um serviço de mapeamento precisa centralizar o mapa na localização de um usuário. Da mesma forma, um usuário deve ser capaz de selecionar um local de destino inserindo um endereço físico ou outros dados. Isso significa que o aplicativo deve ser capaz de examinar os dados de localização e se conectar ao sistema GPS de um dispositivo móvel.

Uma vez que os requisitos da API são estabelecidos, as equipes de desenvolvimento podem tomar decisões de design, nomenclatura, estilos de arquitetura e protocolos específicos para uso.

2 – Fase de desenvolvimento

As APIs podem ser escritas em muitas linguagens de programação , incluindo PHP, Python, Ruby, .NET, C#, Java e Perl. A codificação e o teste podem levar várias iterações, mas as equipes de desenvolvimento devem estar atentas para não lançarem uma API antes que ela esteja estável.

O desenvolvimento de API precisa de boas habilidades de planejamento, codificação e teste, juntamente com a disciplina necessária para minimizar as alterações de API voltadas para o cliente.

O desenvolvimento de API pode ser realizado por um único desenvolvedor, mas é mais frequentemente tratado por uma equipe de desenvolvimento de API separada e dedicada.

A participação de vários desenvolvedores, facilita a criação da documentação, casos de teste e até mesmo alguns dos materiais de marketing que seriam necessários para tornar as APIs públicas bem-sucedidas para os negócios.

Como é um trabalho em equipe, vários desenvolvedores precisarão acessar e manter cooperativamente suas APIs.

3 – Fase de teste

Os desenvolvedores responsáveis devem testar minuciosamente cada iteração da API quanto à funcionalidade, desempenho e aceitação do usuário, inclusive, deverão retornar resultados insatisfatórios aos desenvolvedores refinamento do código da API.

São 3 os tipos de teste

Teste funcional: permite que cada recurso ou função opere conforme o esperado. É importante utilizar modelos e versões de teste para avaliar a funcionalidade da API em relação à sua especificação. Os testes funcionais também enfatizam o foco nos recursos de segurança e correção de erros, o que garante que a API esteja protegida contra falhas ou ataques.

Teste de desempenho: avalia o desempenho da API sob carga. Muitas APIs estão sujeitas a tráfego errático e condições de carga imprevisíveis, portanto, as métricas de teste de desempenho medem o desempenho da API sob cargas pesadas, como o tempo que leva para responder a uma determinada solicitação de aplicativo.

Teste de aceitação: rastreia o uso da API e avalia se ela atinge o objetivo comercial pretendido. Pode ajudar a identificar possíveis alterações nas funções existentes, o que pode tornar a API mais útil.

4 – Fase de implantação

Assim que a API estiver estável e segura, ela estará pronta para produção. No entanto, como acontece com muitos produtos de software, a versão inicial de uma API pode atuar como um segundo estágio de teste e validação de desempenho.

Por exemplo, os desenvolvedores podem lançar uma nova API em um ambiente de implantação azul/verde, onde os desenvolvedores experimentam a versão mais recente da API com o software sem afetar a versão ativa.

Idealmente, no momento em que é finalizada sua versão mais recente, a API estará pronta para o ambiente de produção completo. Uma parte fundamental desse processo é reunir métricas que rastreiem o desempenho da API, como o número de erros que ela apresenta.

Os desenvolvedores devem minimizar as interrupções causadas por uma nova versão da API. Uma API bem escrita deve incluir uma função chamada de versão que permite recuperar uma versão em bom estado para colocar em produção caso a nova seja inadequada.

As alterações de API que corrigem bugs ou melhoram o desempenho normalmente não afetam as chamadas e as respostas da API. No entanto, novos parâmetros e argumentos para autenticação ou outras alterações fundamentais de design podem forçar os usuários a realizar atualizações de software antes que possam acessar a nova versão da API.

5 – Fase de aposentadoria

Os desenvolvedores podem expandir e atualizar as APIs ao longo do tempo para aumentar o valor comercial, porém cada API acumula custos de infraestrutura e suporte com o passar do tempo. Eventualmente, as equipes de software aposentam APIs antigas e suas versões para que não desperdicem recursos para mantê-las.

Dessa maneira, uma empresa precisa planejar o caminho de migração de uma versão de API para outra e aprender a manter várias versões de API ao mesmo tempo enquanto refina novos lançamentos. As equipes de software precisam de um plano de fim de vida para descontinuar as APIs sem afetar as operações diárias.

O monitoramento é uma parte essencial desse processo de aposentadoria, especialmente quando se trata de rastrear a idade e o histórico de uma API.

Por exemplo, uma empresa pode descobrir que algumas APIs ficaram praticamente sem uso em 90 a 120 dias. No entanto, eles ainda estão hospedados na infraestrutura, consumindo recursos e gerando custos. É por isso que rastrear essas APIs é uma parte essencial de um plano de aposentadoria de API eficaz e equilibrado.

Conclusão

 

Espero que esse conteúdo tenha te auxiliado na melhor compreensão do ciclo de vida de uma API.

Veja, sempre que surgir alguma dúvida retorne a esse conteúdo, afinal, ele foi feito especialmente para você, ok?! Que tal enviá-lo para um amigo?

Para mais informações acesse o instagram da Nova IT! Lá você encontrará as melhores soluções para tecnologia e inovação.

Até a próxima!

AutomaçãoIntegração
Qual a melhor escolha em integração: RPA x API?

Se você já buscou soluções digitais para otimizar as atividades da sua empresa, provavelmente se deparou com as siglas RPA e API.

As duas possuem a mesma finalidade: integrar os sistemas! Em meio a essa pesquisa, você deve ter se perguntado: qual o melhor sistema de integração para minha empresa?

Esse é um assunto que pode gerar muitas dúvidas para os gestores. Afinal, essa escolha irá definir um passo importante para a transformação digital de uma empresa, a otimização de processos e crescimento de um negócio.

Por isso, estamos aqui para te ajudar! Primeiro, vamos aprender o que significa integração e depois mais sobre as siglas.

Por que a integração é necessária para tudo hoje em dia?

Antes de começarmos a falar sobre as siglas, precisamos entender porque pensar em integração para empresas. De maneira resumida, integrar sistemas significa agrupar componentes independentes para trabalharem de forma conjunta!

Uma empresa é dividida em diversas áreas, como Marketing, Vendas e Gestão de Pessoas. Mesmo trabalhando de forma independente, essas áreas conversam entre si e compartilham informações que são de importância geral.

O melhor sistema de integração para sua empresa vai garantir que você consiga centralizar os dados importantes de todos os setores em um só lugar, ajudar no corte de gastos e ganhar mais produtividade!

Além desses, alguns benefícios da integração são:

Redução de erros, pois em um único sistema é possível ter mais precisão sobre os dados. A informação não chega de maneira “segmentada” por setor, mas tem uma visualização geral pela empresa;

Poder de decisão, quando centralizamos as informações conseguimos ter uma visão mais completa sobre a empresa, facilitando em decisões que abracem toda a realidade;

Mais sintonia entre as áreas, gerando times mais conectados e guiados pelos resultados gerais da empresa. Afinal, é assim que vocês podem olhar de forma clara como todos estão caminhando visando o grande sonho do negócio.

Como dois exemplos de ferramentas de integração de sistemas, nós temos os RPA e API!

O que significa RPA?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, em tradução literal, a Automação Robótica de Processos. Essa solução visa automatizar atividades manuais a partir da ajuda de um robô construído por regras previamente definidas.

O robô trabalha de maneira ininterrupta, coletando e utilizando dados de uma base, podendo chegar a fazer atividades de maior complexidade, como escrever mensagens ou identificar mensagens de voz.

Programando bem o robô, ele consegue atuar com automações que acontecem a nível de Interface do Usuário (UI).

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo RPA são:

Na área financeira, processo de faturas e gestão de boletos;
No atendimento ao cliente, processamento de conversas em redes sociais, reclamações online e atendimento para dúvidas;
Para gestão, na coleta e trato de dados, sendo possível levá-los para outros sistemas.

É importante ressaltar que o RPA permite diversos plug-ins (conectores) para sofisticar ainda mais o sistema e propor uma melhor solução para a empresa.

Então, qual a diferença com API? É hora de descobrir!

O que significa API?

Application Programming Interface, ou API, pode ser traduzida como uma interface de programação para aplicação. Essa interface permite a comunicação entre sistemas a partir de uma codificação.

Diferente do RPA, para o bom uso da API é necessário ter um código da aplicação pronto para receber a solução. Por se tratar de um processo mais complexo, necessita de profissionais de áreas específicas, como arquitetura de software e implementação.

Enquanto integração, sua implementação garante a automação e otimização de processos. Porém, pode ser mais cara e com maior tempo para ser aplicada.

Em contrapartida, essa solução garante uma resposta mais rápida e que tem um maior horizonte de possibilidades em relação às informações dispostas no digital.

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo API são:

  • Em vendas, integrando sistemas de vendas online, seja produtos ou serviços;
  • Já na área de Marketing, o sistema permite diversas funcionalidades, principalmente no que diz respeito a estratégias de relacionamento e branding;
  • De forma geral, essa solução consegue se conectar mais facilmente com diferentes canais disponíveis no mercado.

API ou RPA: qual melhor sistema de integração?

Como visto anteriormente, ambas as integrações possuem suas vantagens e desvantagens. A decisão de qual melhor sistema de integração vai depender da necessidade da sua empresa.

Enquanto o RPA consegue ser implementado sem a necessidade de mudanças no sistema da organização, ele já ganha vantagem sobre o API. Afinal, para esse segundo, a aplicação depende de codificação e desenvolvimento.

Se a sua empresa não possui uma área forte de Tecnologia da Informação (TI), pode sentir dificuldade em aplicar e manter o sistema de API funcionando de forma fluida.

Quando falamos de ter um sistema mais maduro, pronto para diferentes atividades, o API é o caminho! Afinal, tudo é possível a partir da codificação e desenvolvimento.

Então, devo continuar na dúvida?

Bem, o que pode ser feito é utilizar o melhor das duas soluções!

Quando olhamos para atividades repetitivas, desafogando o time de tarefas de baixo valor, podemos utilizar o RPA. O esforço é menor e a garantia de retorno vem mais rapidamente.

Enquanto trabalham nesses processos, o API pode ser desenvolvido para garantir uma maior maturidade para as automações da organização, sendo uma solução mais a longo prazo.

A leitura te ajudou na decisão? Se ainda precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato. Podemos conversar mais e tirar suas dúvidas sobre o assunto!