Autor: Vinícius Rodrigues

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O que é middleware?

O que é Middleware e sua aplicabilidade?


No nosso blogpost “
O que é Middleware e sua aplicabilidade” explicaremos 

os detalhes técnicos do  middleware como componente vital para os desenvolvedores que lidam com integrações de sistemas e APIs.

Vamos discutir em detalhes alguns pontos, como:

  • Definição e papel fundamental na comunicação e integração de sistemas distribuídos, através do Middleware;
  • Qual é a aplicabilidade do middleware e quais são os tipos;
  • Importância do Middleware na Cloud Computing:
  • Principais Funções do Middleware em IoT

Falaremos também sobre como essa camada de software facilita a comunicação entre diferentes sistemas e aplicações, discutindo protocolos comuns e exploraremos casos de uso práticos para você entender na prática como utilizá-lo em seus projetos.

Vamos lá!

O que é Middleware, na prática?

O Middleware é uma camada de software que atua como intermediário, facilitando a comunicação e a interação entre diferentes componentes de um sistema distribuído.

Essa tecnologia age como uma ponte, permitindo que aplicações e sistemas heterogêneos troquem informações de maneira eficiente e segura.

 Em um nível mais técnico, o middleware opera através da implementação de protocolos de comunicação, como o HTTP, RPC ou MOM, para citar alguns exemplos.

Utilizado principalmente em arquiteturas orientadas a serviços (SOA) e arquiteturas de microsserviços, o middleware oferece serviços essenciais como gerenciamento de transações, segurança e escalabilidade.

A importância do middleware reside na sua capacidade de proporcionar uma abstração eficaz da complexidade subjacente da comunicação entre sistemas, simplificando o desenvolvimento e promovendo a re-usabilidade do código,, promovendo a eficiência, a modularidade e a interoperabilidade entre diferentes partes de um sistema distribuído.

Conheça 6 tipos de Middleware e suas usabilidades

Existem diversos tipos de middleware com aplicabilidades e objetivos específicos. Abaixo veremos 6 desses tipos, descrevendo para que eles servem:

Middleware de Comunicação:

  • Responsável por facilitar a troca de dados e mensagens entre diferentes aplicações e sistemas;
  • Utiliza protocolos como HTTP, RPC, CORBA, ou MOM para garantir a eficiência na comunicação;
    Middleware de Transação:
  • Gerência operações transacionais em ambientes distribuídos, assegurando consistência e integridade dos dados;
  • Implementa conceitos como commit e rollback para garantir a atomicidade das transações.
    Middleware de Objetos Distribuídos (CORBA, DCOM):
  • Facilita a comunicação entre objetos distribuídos em redes, permitindo a invocação de métodos remotamente;
  • Oferece uma abordagem orientada a objetos para o desenvolvimento de sistemas distribuídos.
    Middleware de Mensageria:
  • Lida com o envio e recebimento assíncrono de mensagens entre diferentes partes do sistema.
  • Adota sistemas de filas, como RabbitMQ ou Apache Kafka, para garantir a entrega confiável das mensagens.
    Middleware de Transmissão de Dados:
  • Foca na transmissão eficiente de grandes volumes de dados entre sistemas distribuídos.
    • É essencial para aplicações que demandam streaming contínuo, como transmissões ao vivo e atualizações em tempo real.
      Middleware de Integração Empresarial (EAI):
  • Visa integrar diferentes sistemas e aplicações dentro de uma organização.
  • Permite a troca de dados entre sistemas heterogêneos, promovendo a coesão na infraestrutura de TI.
  • Essa variedade de middleware oferece aos desenvolvedores ferramentas especializadas para abordar desafios específicos em arquiteturas distribuídas, proporcionando flexibilidade e eficiência no desenvolvimento de software.
    Você sabe as principais diferenças entre middleware e APIs?

O Middleware e APIs (Interface de Programação de Aplicações) são conceitos fundamentais no desenvolvimento de software, cada um desempenhando um papel distinto na arquitetura de sistemas. Aqui estão as principais diferenças entre essas duas abordagens:

O Middleware opera como uma camada de software que facilita a comunicação e a integração entre sistemas. Ele abrange uma variedade de funcionalidades, incluindo middleware de comunicação, de transação, de objetos distribuídos, entre outros.

Oferece uma abstração mais ampla, muitas vezes encapsulando complexidades relacionadas à comunicação, transações e integração em sistemas distribuídos.

Facilita a comunicação entre sistemas, agindo como um intermediário para garantir a troca eficiente de dados.

E as APIS?

 As APIs, por outro lado, fornecem conjuntos específicos de regras e protocolos para permitir a comunicação e a interação entre diferentes componentes de software, geralmente de forma mais granular e focada.

 Fornecem interfaces mais específicas, expondo funcionalidades e dados particulares para interação entre aplicações, definem conjuntos de regras e endpoints para que diferentes aplicações possam se comunicar de maneira específica e controlada.

As APIs, embora também contribuam para a integração, muitas vezes se concentram em fornecer pontos de acesso específicos para interação

 Ambos são essenciais no panorama da tecnologia, com o Middleware oferecendo uma solução mais abrangente para problemas de integração, enquanto as APIs fornecem interfaces específicas para interconectar aplicações de forma mais direcionada.

A escolha entre Middleware e APIs depende do contexto e dos requisitos específicos de um projeto.

Explorando os Diversos Casos de Uso do Middleware:

 

 O Middleware, com sua versatilidade, desempenha um papel crucial em uma variedade de cenários no desenvolvimento de software.

Aqui estão sete exemplos significativos de casos de uso do Middleware:

Desenvolvimento de Novas Aplicações:

O Middleware proporciona uma base sólida para o desenvolvimento de novas aplicações, facilitando a comunicação entre diferentes módulos e serviços. Sua presença simplifica a criação de sistemas distribuídos e promove a coesão na arquitetura de software.

Otimização das Aplicações Existentes:

Ao ser incorporado em aplicações já existentes, o Middleware oferece oportunidades de otimização. Ele pode melhorar a eficiência na comunicação entre componentes, reduzir a latência e aprimorar a escalabilidade, contribuindo para o aprimoramento geral do desempenho do sistema.
Integração Abrangente:

Um dos casos de uso mais proeminentes é a integração abrangente de sistemas. O Middleware atua como um facilitador para unir aplicações e serviços heterogêneos, promovendo uma colaboração eficiente em ambientes distribuídos e complexos.

Interfaces de Programação de Aplicações (APIs):

No contexto de APIs, o Middleware desempenha um papel essencial ao fornecer as bases para a construção de interfaces coesas e eficientes. Ele simplifica a exposição de funcionalidades específicas, permitindo uma interação controlada entre diferentes partes do software.

Transmissão de Dados:

  – Para casos em que a transmissão eficiente de dados é crucial, como em streaming ao vivo ou sistemas que lidam com grandes volumes de informações, o Middleware de transmissão de dados se destaca. Ele garante uma entrega confiável e eficaz, contribuindo para uma comunicação de dados fluida.

Automação Inteligente:

Na era da automação inteligente, o Middleware desempenha um papel vital ao facilitar a comunicação entre sistemas que suportam processos automatizados. Ele é um facilitador fundamental para a integração e interação entre aplicações e dispositivos em ambientes de automação industrial e IoT (Internet das Coisas).

Importância do Middleware na Cloud Computing:

 O Middleware é uma peça fundamental na arquitetura de sistemas em Cloud Computing, sendo um elemento crítico para garantir a interoperabilidade e eficiência nas operações distribuídas na nuvem.

Sua relevância é intrínseca à capacidade de gerenciar a comunicação entre serviços heterogêneos, abstraindo complexidades e proporcionando uma camada de abstração para a integração de sistemas.

Além disso, desempenha um papel crucial na implementação de políticas de segurança, escalabilidade dinâmica e na gestão de transações distribuídas. Sua influência é vital para garantir a elasticidade e a confiabilidade necessárias nas infraestruturas de nuvem, proporcionando um ambiente ideal para aplicações distribuídas e escaláveis.

Conclusão:

Em síntese, o Middleware é uma peça importante aliada ao Cloud Computing e IoT. Na nuvem, sua contribuição técnica é evidente na gestão de protocolos de comunicação avançados, garantindo segurança, escalabilidade e confiabilidade nas operações distribuídas.

Em ambientes IoT, o Middleware se destaca pela implementação técnica de protocolos específicos e pela gestão inteligente de dados em tempo real, permitindo uma conectividade eficiente entre dispositivos diversificados. Sua importância transcende o aspecto conceitual, permeando a implementação prática de soluções tecnológicas avançadas.

Quer saber mais sobre integração de sistemas? Leia nossos blogsposts clicando nos outros abaixo!

Integração
O que são APIs? Entenda o conceito e as principais funcionalidades

Com a evolução da tecnologia e da digitalização das companhias, é importante entender como a Tecnologia da Informação pode ser mais efetiva, ao atuar na atenuação do trabalho repetitivo, automatizar tarefas e direcionar a mão de obra humana para demandas mais criativas, dinâmicas e imaginativas.

Pensando nisso, criamos esse conteúdo que vai te ajudar a entender melhor as APIs, seu conceito, sua origem, funcionalidades e aplicações.

É fato que grandes companhias estão investindo em APIs com foco em integrar dados, viabilizar a conexão de serviços e aperfeiçoar a experiência do consumidor.

Neste texto você verá:

  • APIs: O que são e qual a relevância?
  • Como funcionam as APIs?
  • APP e API não são a mesma coisa?
  • Alguns exemplos de APIs
  • Tipos de APIs

Chegou a hora de sanar todas essas dúvidas. Boa leitura!

APIs: O que são e qual a relevância?

Application Programming Interface, é o significado da sigla API que, ao traduzirmos, quer dizer: Interface de Programação de Aplicação. Através de protocolos e padrões, o conjunto de normas API permite as transações entre plataformas para envio ou recepção de dados.

As APIs surgiram pois havia, desde a criação dos computadores pessoais, uma necessidade de criação de uma máquina com a habilidade de executar softwares escritos em linguagem de máquina.

Um algoritmo escrito em linguagem de máquina é uma sequência de bits e bytes, para visualizá-lo geralmente escreve-se uma representação em texto, em assembly language ou linguagem de montagem.

A história das APIs é antiga, a expressão aparece pela primeira vez em um artigo escrito por Ira W. Cotton intitulado Estruturas e técnicas de dados para computação remota que foi publicado em 1968.

As APIs estão cada vez mais relevantes porque essa solução é prática, dinâmica, flexível e tem a capacidade de atenuar os erros no momento da integração.

No próximo tópico, veremos as funcionalidades das APIs.

Continue a leitura!

O que significa RPA?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, em tradução literal, a Automação Robótica de Processos. Essa solução visa automatizar atividades manuais a partir da ajuda de um robô construído por regras previamente definidas.

O robô trabalha de maneira ininterrupta, coletando e utilizando dados de uma base, podendo chegar a fazer atividades de maior complexidade, como escrever mensagens ou identificar mensagens de voz.

Programando bem o robô, ele consegue atuar com automações que acontecem a nível de Interface do Usuário (UI).

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo RPA são:

Na área financeira, processo de faturas e gestão de boletos;
No atendimento ao cliente, processamento de conversas em redes sociais, reclamações online e atendimento para dúvidas;
Para gestão, na coleta e trato de dados, sendo possível levá-los para outros sistemas.

É importante ressaltar que o RPA permite diversos plug-ins (conectores) para sofisticar ainda mais o sistema e propor uma melhor solução para a empresa.

Então, qual a diferença com API? É hora de descobrir!

O que significa API?

Application Programming Interface, ou API, pode ser traduzida como uma interface de programação para aplicação. Essa interface permite a comunicação entre sistemas a partir de uma codificação.

Diferente do RPA, para o bom uso da API é necessário ter um código da aplicação pronto para receber a solução. Por se tratar de um processo mais complexo, necessita de profissionais de áreas específicas, como arquitetura de software e implementação.

Enquanto integração, sua implementação garante a automação e otimização de processos. Porém, pode ser mais cara e com maior tempo para ser aplicada.

Em contrapartida, essa solução garante uma resposta mais rápida e que tem um maior horizonte de possibilidades em relação às informações dispostas no digital.

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo API são:

  • Em vendas, integrando sistemas de vendas online, seja produtos ou serviços;
  • Já na área de Marketing, o sistema permite diversas funcionalidades, principalmente no que diz respeito a estratégias de relacionamento e branding;
  • De forma geral, essa solução consegue se conectar mais facilmente com diferentes canais disponíveis no mercado.

API ou RPA: qual melhor sistema de integração?

Como visto anteriormente, ambas as integrações possuem suas vantagens e desvantagens. A decisão de qual melhor sistema de integração vai depender da necessidade da sua empresa.

Enquanto o RPA consegue ser implementado sem a necessidade de mudanças no sistema da organização, ele já ganha vantagem sobre o API. Afinal, para esse segundo, a aplicação depende de codificação e desenvolvimento.

Se a sua empresa não possui uma área forte de Tecnologia da Informação (TI), pode sentir dificuldade em aplicar e manter o sistema de API funcionando de forma fluida.

Quando falamos de ter um sistema mais maduro, pronto para diferentes atividades, o API é o caminho! Afinal, tudo é possível a partir da codificação e desenvolvimento.

Então, devo continuar na dúvida?

Bem, o que pode ser feito é utilizar o melhor das duas soluções!

Quando olhamos para atividades repetitivas, desafogando o time de tarefas de baixo valor, podemos utilizar o RPA. O esforço é menor e a garantia de retorno vem mais rapidamente.

Enquanto trabalham nesses processos, o API pode ser desenvolvido para garantir uma maior maturidade para as automações da organização, sendo uma solução mais a longo prazo.

A leitura te ajudou na decisão? Se ainda precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato. Podemos conversar mais e tirar suas dúvidas sobre o assunto!

Automação
Hiperautomação: conceito + 4 benefícios

Previsão divulgada pelo Gartner afirma que o mercado global de softwares de hiperautomação é um segmento atraente e de grande crescimento e deve crescer cerca de 17,5% em 2023.

Para assegurar qualidade nos produtos e serviços, suporte às operações e a evolução dos negócios de forma sustentável, as companhias precisam investir cada vez mais na área de tecnologia.

Diversos instrumentos devem ser o objetivo das companhias, o que deverá ampliar a competitividade no mercado e o nível de expectativas para as empresas que almejam se manter nos parâmetros da transformação digital.

A pesquisa “Mercado Brasileiro de Software – Panorama e Tendências” que foi desenvolvida pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), com a International Data Corporation (IDC), “o Brasil, hoje, detém 1,65% dos investimentos em tecnologia em nível global, e 40% dos investimentos em toda a América Latina”.

De acordo com o mesmo estudo, o total de investimentos mundiais em TI (Tecnologia da Informação), como softwares, hardware e serviços, durante 2021 alcançou US$ 2,79 trilhões, em que o Brasil aparece na 10º posição neste ranking mundial de investimentos, com US$ 45,7 bilhões aplicados, e lidera na América Latina, cujo total de investimentos alcançou US$ 115 bilhões.

Dessa maneira, é importante dizer que as empresas que almejam alçar novos voos e escalar em competitividade precisam investir em tecnologia e acompanhar as inovações que regem a transformação digital.

Portanto, preparamos um conteúdo especial para você compreender melhor sobre o conceito, aplicabilidade e benefícios da Hiperautomação. Aqui você verá:

  • O que é Hiperautomação?
  • Como funciona a Hiperautomação?
  • Qual a diferença entre Hiperautomação e Automação de Processos?
  • Quais são os benefícios da implantação de plataformas de hiperautomação nas organizações?

Preparado (a)? Então vamos juntos aprender mais sobre hiperautomação. Boa leitura!

O que é Hiperautomação?

A Hiperautomação é uma metodologia disciplinada e direcionada aos negócios que as empresas utilizam para checar, automatizar e apontar o maior número possível de processos de negócios e de tecnologia de informação.

É uma extensão da automação de processos legados para além dos processos individuais. Quando se combina ferramentas de Inteligência Artificial com Robotic Process Automation (Automação Robótica de Processos), a hiperautomação viabiliza a automação de qualquer tarefa repetitiva executada em uma empresa.

Essa tecnologia abarca o uso combinado das tecnologias, ferramentas ou plataformas, sejam elas:

  • Inteligência Artificial (IA)
  • Aprendizado de Máquina
  • Arquitetura de Software orientada a eventos
  • Automação de Processos Robóticos (RPA)
  • Gerenciamento de Processos de Negócios (BPM)
  • Suítes de Gerenciamento de Processos de Negócios Inteligentes (iBPMS)
  • Plataforma de Integração como serviço (iPaaS)
  • Ferramentas Low-Code/No-Code
  • E outros.

A infeliz incidência da pandemia do COVID-19 adiantou o ritmo já aguardado da hiperautomação no mundo, ela trouxe a necessidade de digitalizar e automatizar os processos para que o trabalho pudesse ser realizado de forma remota e virtual.

Nesse processo foram identificados e resolvidos ineficiências, gargalos e os males que atrapalham a excelência operacional para que a metodologia contasse com melhor usabilidade e com mais facilidade.

O Gartner elencou a hiperautomação como uma das 10 principais tendências tecnológicas e estratégicas do ano.

Pode-se dizer que a hiperautomação é um meio para a transformação digital, porque conta com uma variedade enorme de ferramentas como o Robotic Process Automation (RPA), Machine Learning (ML), Inteligência Artificial (AI) e trabalham em conjunto para automatizar tarefas complexas.

Agora que você descobriu o conceito de Hiperautomação, vou te mostrar como funciona essa metodologia, ok? Continue a leitura!

Como funciona a Hiperautomação?

Bom, a hiperautomação prega que as ferramentas de automação sozinhas não são capazes de substituir as capacidades humanas, inclusive, costuma-se dizer que ferramentas como RPA, IA e ML tem o objetivo de auxiliar nas tarefas, de somar, mas não têm aptidão para representar o ser humano de modo geral.

Porém, a tecnologia de hiperautomação supõe que a partir da integração e combinação dessas ferramentas é possível substituir as capacidades do ser humano.

Desse modo, hiperautomação diz respeito à junção desses instrumentos até que seja possível substituir a mão de obra humana para além das atividades de operação.

Será que vamos automatizar também a capacidade de decidir?

A junção dessas tecnologias (RPA, IA e ML) viabiliza combinar a força e a flexibilidade da automação em atividades em que não era possível anteriormente.

Dessa maneira, atividades que antes não eram automatizadas, agora o serão, para que a força de trabalho humana concentre-se em atividades de maior valor agregado, que demandem mais capacidades críticas e analíticas dos colaboradores.

Há diversas plataformas de hiperautomação, a principal delas é a RPA, mas também existem:

  • iBPMS
  • intelligent business
  • process management suites
  • iPaaS
  • integration platforms as a service

Mais uma possibilidade da hiperautomação é a idealização de um gêmeo digital, que se comporta como um representante virtual de um fluxo de trabalho ou um produto e viabiliza uma simulação para checar a interação entre os processos e em que ponto geram valor.

Agora que você já sabe mais sobre o processo de funcionamento da hiperautomação, vamos conferir qual a diferença entre hiperautomação e a automação de processos!
Continue a leitura!

Qual a diferença entre Hiperautomação e Automação de Processos?

 

O processo de automação de processos em si, necessita apenas de instrumentos de automação como a RPA. Já a hiperautomação compila: instrumentos de automação, instrumentos de aprendizagem automática, softwares de hiperautomação, softwares de análises, e outros.

Isso porque a hiperautomação não visa um departamento específico, mas todos os setores de uma empresa. A automação realiza atividades básicas, tediosas e repetitivas de forma automática, enquanto a hiperautomação objetiva automatizar e gerenciar, com vistas na transformação de processos.

Vamos conhecer os benefícios da implantação de plataformas de hiperautomação nas organizações? Confira no próximo tópico!

Por que sua organização deve adotar integração via API?

 

Até aqui você já descobriu o conceito de hiperautomação, os aspectos de seu funcionamento e a diferença entre hiperautomação e RPA, vamos conferir 4 benefícios da implantação dessa tecnologia nas empresas.

  • Agilidade: a hiperautomação auxilia na escalada das tarefas em consonância com as exigências do mercado, os processos se dão de maneira mais rápida pois a adaptação às mudanças é mais simplificada, por causa da hiperautomação.
  • Produtividade: quando a força de trabalho humana é direcionada para tarefas com maior valor agregado as empresas tendem a crescer mais produtivamente.
  • Aperfeiçoar a análise de informações: a hiperautomação melhora o acesso aos dados, portanto com mais informações à disposição, as capacidades comunicacionais e de análise se tornam mais acuradas.
  • Engajamento dos colaboradores: os funcionários, a partir do redirecionamento para tarefas mais dinâmicas, analíticas e de maior valor, tendem a sentirem-se mais valorizados e além disso, o fluxo e a complexidade de trabalho diminuem, desde que tarefas e processos complexos estão sendo realizados através da hiperautomação.

Conclusão

Espero que esse texto tenha te ajudado a compreender melhor os processos de hiperautomação, seu conceito, aplicabilidade e benefícios.

Não hesite em voltar aqui se surgir alguma dúvida, ok? Que tal compartilhar esse artigo com um amigo?

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Até a próxima!

Integração
Integração via API – O que é? + importância e benefícios

A Integração via API é uma tecnologia que visa facilitar o trabalho da equipe, otimizar e automatizar processos. É importante salientar que a utilização de tecnologia para modificar e desenvolver novos modelos de funcionamento de negócios e experiências dos clientes é um grande caminho para a transformação digital.

Empresas que visam crescimento, novas conquistas e escalabilidade precisam se adaptar à transformação digital e compreender que ela não é somente a digitalização de processos ou a abolição do uso de papel, por exemplo.

Os pilares da transformação digital são: clientes, concorrência, dados, inovação e valor. Lembre-se, adotar novas tecnologias e aderir à jornada digital não é algo para o futuro, já está acontecendo!

Pensando nisso, a Nova IT preparou um conteúdo especial para falar sobre a Integração via API, extremamente importante no tocante à inovação nos negócios e transformação tecnológica e digital de uma organização.

Neste texto você verá:

O que é API?
O que é integração de sistemas via API?
Quais são as vantagens na adoção da integração via API?
Por que sua organização deve adotar integração via API?

Preparado? Então vamos iniciar a leitura.

O que é API?

Application Programming Interface, é o significado da sigla API que, em tradução livre, quer dizer: Interface de Programação de Aplicação. Por meio de protocolos e padrões, o conjunto de normas API permite a integração entre plataformas para envio ou recepção de dados.

É por meio da integração via API que informações são compartilhadas entre aplicações distintas, e isso viabiliza que tarefas automatizadas sejam pré-definidas, e quando determinada informação de um sistema for obtida, outra ação é iniciada automaticamente.
O surgimento das APIs se deu pois, desde a criação dos computadores pessoais, havia uma necessidade de criação de uma máquina com a habilidade de executar softwares escritos em linguagem de máquina.

A partir da política de compartilhamento das APIs, podemos separá-las em quatro tipos. Veja abaixo:

  • APIs abertas ou públicas: usuários e programadores podem utilizá-las com poucas restrições ou com acesso total;
  • APIs internas ou privadas: são APIs acessíveis apenas para sistemas exclusivos de uma organização;
  • APIs compostas: utilizam diversos dados ou APIs de serviço e autoriza que múltiplos finais sejam acessados pelo programador;
  • APIs de parceiros de negócio: são aquelas disponíveis apenas entre os interessados de um acordo comercial.

De acordo com os casos de uso, também é possível dividir as APIs:

  • APIs de dados;
  • APIs remotas;
  • APIs de sistemas operacionais;
  • APIs Web;

Agora que você já compreendeu melhor o conceito de API, no próximo tópico você vai conferir como funciona a integração de sistemas via API. Continue a leitura!

O que é integração de sistemas via API?

 

Essa tecnologia é um grupo de sistemas e rotinas de programação que viabiliza o desenvolvimento de uma interface inteligente com o objetivo de integrar um sistema ao outro, de forma simples e prática.

Se utilizando de padrões e, também, protocolos, o objetivo dessa interface é conectar os recursos indispensáveis para a performance adequada de um software, conectando sistemas, plataformas ou aplicativos e permitindo a comunicação das informações entre si.

É por meio da integração via API que informações são compartilhadas entre aplicações diferentes, a partir disso atividades automatizadas são pré-definidas, e quando um dado específico de um sistema for coletado, outra ação inicia-se de forma automática.

A integração via API é utilizada com o objetivo de fazer com que aplicativos conectados via internet, interajam entre si, sem precisar da mão humana no carregamento dessas informações.

A seguir, cheque quais são as vantagens da Integração via API. Continue a leitura.

Quais são as vantagens na adoção da integração via API?

 

As APIs, como você já viu até agora, tem como objetivo principal facilitar diferentes fluxos de trabalho nas organizações, viabilizar mais agilidade e eficiência e ajudar com a escalabilidade dos negócios, produtos e serviços.

Confira algumas vantagens proporcionadas pela integração via API:

  • Integração facilitada: por causa dos padrões definidos, desenvolvedores integram com mais facilidade em seu código, é um sistema completamente acessível que permite integrar a qualquer tecnologia utilizada;
  • Processos Automatizados: adotar APIs é uma excelente maneira de diminuir atividades repetitivas e manuais, assim, o time será direcionado para a realização de tarefas com maior valor agregado, que necessitam de mais capacidade crítica e analítica;
  • Vendas: disponibiliza possibilidades relevantes para o setor de vendas, como lista de produtos, oferta de promoções, efetivação das vendas e cobrança do pedido;
  • Melhor comunicação: facilita a comunicação entre departamentos, e a partir disso melhora o aproveitamento de todos os dados disponíveis na companhia;
  • Fidelização dos clientes: permite a customização das aplicações com foco na experiência do cliente e isso impacta positivamente na produtividade;
  • Automação: viabiliza o compartilhamento automático de dados de um sistema para outro, quando bem-sucedida essa ação auxilia na atenuação de erros, ineficiências e refações;
  • Segurança: a integração via API permite o compartilhamento de informações complexas e volumosas com maior segurança e redução de erros;
  • Inovação: é considerada uma característica para a transformação digital, com uma integração via API, é possível aperfeiçoar a realização de diversos procedimentos na organização, que melhoram a eficiência do serviços e escalam os negócios de maneira mais ágil;
  • Gestão otimizada: o desenvolvimento, resolução e correção de problemas relacionados às plataformas fica muito mais fácil, visto que,essas tarefas são executadas diretamente no sistema, portanto gestores se preocupar mais com demandas de maior valor agregado e que exigem maior poder de decisão analítica;

Por que sua organização deve adotar integração via API?

 

Já vimos no tópico anterior que a integração via API traz inúmeras vantagens para as companhias desde a adição de diversas funções no site da empresa ao desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Por meio da integração via API, diferentes funções se tornam automatizadas, como: a emissão de notas fiscais, a automação de marketing, tarefas de logística, otimização de processos e redução de custos.

A redução de custos na integração via API acontece pois a empresa não precisa se preocupar com o desenvolvimento de todos os sistemas primordiais para o funcionamento de um projeto, bem como suas funcionalidades.

Sua organização deve adotar a integração via API pois, esses instrumentos permitem um grau muito maior de eficiência, através da automatização de atividades burocráticas repetitivas e rotineiras que tomariam muito mais tempo para serem executadas manualmente.

Essa atitude trará mais produtividade, escalabilidade, engajamento para a equipe, melhora na experiência do cliente e um retorno financeiro a curto prazo.

Conclusão

 

Contar com APIs para a melhora dos sistemas e centralização das informações não é mais uma questão de futuro, já é um fator decisivo para competitividade no mercado.

É possível contar com um software mais desenvolvido sem a necessidade de aumentar a quantidade de colaboradores, fazendo um investimento inteligente e com retorno garantido a curto prazo.

Veja, sempre que surgir alguma dúvida retorne a esse conteúdo, afinal, ele foi feito especialmente para você, ok?! Que tal enviá-lo para um amigo?

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Até a próxima!

Integração
Ciclos de vida de uma API

A sigla API vem da expressão inglesa Application Programming Interface que, traduzida para o português,entende-se como: interface de programação de aplicação.

Desse modo, API é um conjunto de normas que possibilita a comunicação entre plataformas através de uma série de padrões e protocolos.

Desenvolvedores podem criar novos softwares e aplicativos capazes de se comunicarem com outras plataformas, através de APIs

Uma API facilita e simplifica o trabalho dos desenvolvedores, e oferece um padrão para a criação de novas plataformas.

Com o uso das APIs, não é necessário a criação de códigos personalizados para cada função que um programa for executar, o que simplifica a criação de novos aplicativos, softwares e plataformas em geral.

Com foco em se aprofundar nos estudos sobre API e as suas diversas fases do ciclo de vida, a Nova IT preparou esse conteúdo especial. Neste texto você irá conferir:

As 5 fases do ciclo de vida da API

  1. Fase de planejamento
  2. Fase de desenvolvimento
  3. Fase de teste
    Fase de implantação
    Fase de aposentadoria

Vamos iniciar a leitura?

As 5 fases do ciclo de vida da API

1 – Fase de planejamento

Um projeto de desenvolvimento de API deve iniciar com planejamento e design. Nesta etapa os colaboradores, gestores e desenvolvedores devem identificar quais serviços e recursos a API deve expor.

É importante reunir as necessidades comerciais específicas e definir os objetivos iniciais da API em um conjunto abrangente de requisitos funcionais e não funcionais .

Veja aqui um exemplo de requisitos para uma API: Um serviço de mapeamento precisa centralizar o mapa na localização de um usuário. Da mesma forma, um usuário deve ser capaz de selecionar um local de destino inserindo um endereço físico ou outros dados. Isso significa que o aplicativo deve ser capaz de examinar os dados de localização e se conectar ao sistema GPS de um dispositivo móvel.

Uma vez que os requisitos da API são estabelecidos, as equipes de desenvolvimento podem tomar decisões de design, nomenclatura, estilos de arquitetura e protocolos específicos para uso.

2 – Fase de desenvolvimento

As APIs podem ser escritas em muitas linguagens de programação , incluindo PHP, Python, Ruby, .NET, C#, Java e Perl. A codificação e o teste podem levar várias iterações, mas as equipes de desenvolvimento devem estar atentas para não lançarem uma API antes que ela esteja estável.

O desenvolvimento de API precisa de boas habilidades de planejamento, codificação e teste, juntamente com a disciplina necessária para minimizar as alterações de API voltadas para o cliente.

O desenvolvimento de API pode ser realizado por um único desenvolvedor, mas é mais frequentemente tratado por uma equipe de desenvolvimento de API separada e dedicada.

A participação de vários desenvolvedores, facilita a criação da documentação, casos de teste e até mesmo alguns dos materiais de marketing que seriam necessários para tornar as APIs públicas bem-sucedidas para os negócios.

Como é um trabalho em equipe, vários desenvolvedores precisarão acessar e manter cooperativamente suas APIs.

3 – Fase de teste

Os desenvolvedores responsáveis devem testar minuciosamente cada iteração da API quanto à funcionalidade, desempenho e aceitação do usuário, inclusive, deverão retornar resultados insatisfatórios aos desenvolvedores refinamento do código da API.

São 3 os tipos de teste

Teste funcional: permite que cada recurso ou função opere conforme o esperado. É importante utilizar modelos e versões de teste para avaliar a funcionalidade da API em relação à sua especificação. Os testes funcionais também enfatizam o foco nos recursos de segurança e correção de erros, o que garante que a API esteja protegida contra falhas ou ataques.

Teste de desempenho: avalia o desempenho da API sob carga. Muitas APIs estão sujeitas a tráfego errático e condições de carga imprevisíveis, portanto, as métricas de teste de desempenho medem o desempenho da API sob cargas pesadas, como o tempo que leva para responder a uma determinada solicitação de aplicativo.

Teste de aceitação: rastreia o uso da API e avalia se ela atinge o objetivo comercial pretendido. Pode ajudar a identificar possíveis alterações nas funções existentes, o que pode tornar a API mais útil.

4 – Fase de implantação

Assim que a API estiver estável e segura, ela estará pronta para produção. No entanto, como acontece com muitos produtos de software, a versão inicial de uma API pode atuar como um segundo estágio de teste e validação de desempenho.

Por exemplo, os desenvolvedores podem lançar uma nova API em um ambiente de implantação azul/verde, onde os desenvolvedores experimentam a versão mais recente da API com o software sem afetar a versão ativa.

Idealmente, no momento em que é finalizada sua versão mais recente, a API estará pronta para o ambiente de produção completo. Uma parte fundamental desse processo é reunir métricas que rastreiem o desempenho da API, como o número de erros que ela apresenta.

Os desenvolvedores devem minimizar as interrupções causadas por uma nova versão da API. Uma API bem escrita deve incluir uma função chamada de versão que permite recuperar uma versão em bom estado para colocar em produção caso a nova seja inadequada.

As alterações de API que corrigem bugs ou melhoram o desempenho normalmente não afetam as chamadas e as respostas da API. No entanto, novos parâmetros e argumentos para autenticação ou outras alterações fundamentais de design podem forçar os usuários a realizar atualizações de software antes que possam acessar a nova versão da API.

5 – Fase de aposentadoria

Os desenvolvedores podem expandir e atualizar as APIs ao longo do tempo para aumentar o valor comercial, porém cada API acumula custos de infraestrutura e suporte com o passar do tempo. Eventualmente, as equipes de software aposentam APIs antigas e suas versões para que não desperdicem recursos para mantê-las.

Dessa maneira, uma empresa precisa planejar o caminho de migração de uma versão de API para outra e aprender a manter várias versões de API ao mesmo tempo enquanto refina novos lançamentos. As equipes de software precisam de um plano de fim de vida para descontinuar as APIs sem afetar as operações diárias.

O monitoramento é uma parte essencial desse processo de aposentadoria, especialmente quando se trata de rastrear a idade e o histórico de uma API.

Por exemplo, uma empresa pode descobrir que algumas APIs ficaram praticamente sem uso em 90 a 120 dias. No entanto, eles ainda estão hospedados na infraestrutura, consumindo recursos e gerando custos. É por isso que rastrear essas APIs é uma parte essencial de um plano de aposentadoria de API eficaz e equilibrado.

Conclusão

 

Espero que esse conteúdo tenha te auxiliado na melhor compreensão do ciclo de vida de uma API.

Veja, sempre que surgir alguma dúvida retorne a esse conteúdo, afinal, ele foi feito especialmente para você, ok?! Que tal enviá-lo para um amigo?

Para mais informações acesse o instagram da Nova IT! Lá você encontrará as melhores soluções para tecnologia e inovação.

Até a próxima!

Automação
Process Mining: Conceito, origem e benefícios

Vários departamentos de negócios estão utilizando o Process Mining para aperfeiçoar a sua eficiência, qualidade e conformidade.

O Process Mining ajuda as companhias a aumentar suas habilidades e aprimorar os processos operacionais e isso as ajuda a obter não só benefícios financeiros, mas melhorias de outros âmbitos como o ecológico e social.

Com este conteúdo, você vai entender:

  • O que é Process Mining?
  • Onde e como originou-se o Process Mining?
  • Quais são os benefícios e a importância do Process Mining?

Preparado(a)? Vamos à leitura!

O que é Process Mining?

O Process Mining, ou mineração de processos, visa entender os processos de uma companhia e seu fluxo de tarefas de ponta a ponta.

Desse modo, a ideia básica da mineração de processos é diagnosticar o conhecimento dos processos de negócio por meio dos logs de eventos.

A partir da prática dessa metodologia, se pode garantir respostas mais acuradas de acordo com a realidade, baixo índice de erros, amplitude e imparcialidade sobre os processos de negócio e seu suporte.

Vale salientar que a mineração de processos comporta-se como uma técnica de mapeamento, que se utiliza de dados adquiridos no banco de dados das companhias. Garante-se essa mineração através de movimentos sistêmicos.

Sabemos que as empresas modernas tendem a investir em software e sistemas de TI, afinal, só se tem a ganhar quando combina-se processos executados por humanos e os processos que podem ser automatizados, todas essas atividades deixam rastros digitais.

O rastreamento dos registros de eventos eletrônicos (logs) de softwares de uma empresa pode auxiliar na identificação de normas e predisposições que ocorrem nesses sistemas, e a partir disso pode-se ter uma ampla visão de como os processos ocorrem.

A varredura desses logs é o Process Mining.

Além disso, é importante pontuar que a necessidade de aperfeiçoar processos de negócios é uma discussão que só cresce e atua como fator crítico para o sucesso das empresas. Gerenciar, controlar e promover o planejamento de negócios é de extrema importância para que bons resultados aconteçam.

Visto que a mineração de processos permite que as empresas aprendam sobre seus próprios processos. Essa técnica dispõe de novas ferramentas para descobrir, monitorar e aperfeiçoar as tarefas do dia a dia em um vasto âmbito de aplicações.

Algumas das informações que podem ser extraídas por meio do Process Mining são:

  • Atividades do processo
  • Recursos humanos envolvidos na execução
  • Período em que as atividades foram realizadas
  • Eventos que desencadearam uma atividade

Agora que você descobriu o que é Process Mining, ou mineração de processos, confira no próximo tópico onde e como essa metodologia tecnológica se originou.

Vamos lá?

Onde e como originou-se o Process Mining?

 

Os estudos de mineração de processos, como disciplina acadêmica surgiram em 1990 na Universidade de Tecnologia de Eindhoven, por meio do trabalho inédito do Prof. Dr. Wil van der Aalst, chamado de padrinho da mineração de processos.

No passar dos anos, os estudos cresceram e atualmente há mais de 35 fornecedores comerciais de Process Mining no mundo e milhares de empresas aplicam, com sucesso, a tecnologia.

Nas palavras do Professor Wil, a mineração de processos preenche a lacuna entre a análise tradicional de processos baseada em modelos (por exemplo, simulação e outras técnicas de gerenciamento de processos de negócios) e técnicas de análise centradas em dados, como aprendizado de máquina e Process Mining.

Quer entender mais sobre os benefícios desse processo? Continue a leitura!

Quais são os benefícios e a importância do Process Mining?

Uma pesquisa realizada por professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) para o Brazilian Journal of Business, se utilizou de estudos primários para fazer um levantamento dos benefícios decorrentes da aplicação da mineração de processos já citados na literatura sobre o assunto.

Esse estudo quis abordar as diversas possibilidades de melhorias na gestão de processos e a constante necessidade de aperfeiçoar as metodologias de negócios em ambientes competitivos.

A partir dessa necessidade os professores elencaram os 15 principais benefícios resultantes da utilização de mineração de processos e nesse conteúdo vamos citar 10 deles para vocês.

Vamos checar?

  • Análise de aplicação:
    O Process Mining viabiliza a análise de aplicação de ferramentas ligadas à técnica e a apresentação dos resultados obtidos.
  • Análise de tendências:
    Essa técnica visa oferecer uma visão geral da evolução das pesquisas em áreas definidas.
  • Descoberta automática de modelos de processos:
    O Process Mining permite a descoberta dos processos da empresa através do tratamento dos logs de eventos.

Tem o objetivo de obter, após a unificação e organização identificação dos processos em execução e também dos recursos envolvidos em cada fase dessa execução, dos períodos de tempo decorridos em cada fase, da cronologia dessas fases e a partir disso, criar um mapa de cada processo

  • Identificação da similaridade dos processos:
    Esse benefício provém do desenvolvimento de gráficos de dependência temporal para apontar similaridade entre processos formalmente diferentes, mas com exigências, tarefas/atividades/serviços e funções parecidas
  • Identificação dos recursos envolvidos:
    A mineração de processos viabiliza identificar os agentes e as áreas da empresa que participaram de cada fase do processo, e é possível até identificar a função que cada um desses recursos exerceu para obter o resultado final
  • Melhoria do desempenho:
    Citado por pelo menos 8 estudiosos acadêmicos da tecnologia, melhoria do desempenho é o benefício que mais se constata na prática de adoção do Process Mining em organizações
  • Melhoria na gestão do conhecimento:
    A mineração de processos permite a transformação de dados em informações úteis para a geração de conhecimento organizacional e colaborativo.

A adoção dessa técnica permite a redução da complexidade no levantamento de dados a respeito do fluxo de trabalho dos processos e possibilita maior tempo e agilidade para tomadas de decisão em relação à melhoria continuada dos processos implementados

  • Métodos de análise de conformidade:
    Estabelecer fluxos de trabalho nas organizações é importante porque define o itinerário de cada modalidade de processo e os recursos a serem desenvolvidos em cada fase.

Mas por serem tarefas que se valem de força de trabalho humana, há a probabilidade de que os fluxos de trabalho não estarem sendo seguidos como deveriam, por isso é importante a análise de conformidade.

  • Métodos de análises de desempenho:
    As demandas de processos em uma organização na qual não há fluxos de trabalho definidos são regidos pela aleatoriedade ou pelas relações de poder existentes nas organizações.

Analisar o desempenho dessas atividades é relevante pois, esses fluxos nem sempre resultam em melhor desempenho mas tendem a atender os interesses das pessoas que exercem suas funções na organização.

  • Tecnologia de obtenção de logs de eventos:
    Os dados relativos às transações nos sistemas de uma empresa (logs de eventos) são armazenados de diferentes maneiras, em diferentes estruturas e diversos conjuntos de informações.

Uma tecnologia que visa obter as logs de eventos é extremamente importante, principalmente quando a empresa ainda não aderiu uma estrutura de controle processual ou diferentes aplicativos/softwares e sistemas para controle de suas operações.

São incríveis os benefícios que a adoção do Process Mining pode trazer para sua empresa, não é mesmo?

Espero que esse texto tenha te ajudado a compreender melhor a Mineração de Processos e as suas vantagens, se restar alguma dúvida não hesite em voltar aqui!

Afinal, esse conteúdo foi feito especialmente para você.

Para saber mais sobre inovação e tecnologia, não perca tempo, acesse o Instagram da Nova It!

Até a próxima.

Automação
Implantar RPA no setor de RH é uma boa solução?

Segundo o vice-presidente de pesquisas da Gartner, Fabrizio Biscotti, “o principal impulsionador dos projetos de RPA é sua capacidade de melhorar a qualidade, a velocidade e a produtividade do processo.”

Pesquisa da empresa afirma que, até 2024, grandes organizações triplicarão os seus portfólios em RPA, como reflexo natural das demandas cada vez mais crescentes da infraestrutura em todos os setores de uma organização, as previsões indicam aumento da adoção dessa tecnologia até 2024.

Dessa maneira, a tecnologia de RPA não atua mais apenas nos âmbitos computacionais de uma empresa, mas pode – e deve – agir em todos os departamentos, em prol de um sistema cada vez mais integrado, dinâmico e autônomo.

O setor de RH conta com diversas tarefas que podem ser automatizadas e a partir disso garantir um setor com mais fluidez, liberdade e agilidade.

Deste modo, esse conteúdo vai te auxiliar a entender mais sobre a implantação do RPA no setor de gestão de Recursos Humanos, aqui você verá:

  • O que é RPA e como se originou
  • Aplicabilidade no setor de Recursos Humanos
  • Principais benefícios do RPA no setor de RH

Pega um café e me acompanhe nessa leitura!

O que é RPA e como se originou?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, que em livre tradução significa Automação Robótica de Processos. Essa tecnologia atua como uma solução moderna e inovadora que foca em automatizar processos e robotizar tarefas repetitivas, rotineiras e tediosas.

É um software que simula ações humanas, por meio da padronização e execução de atividades como: captura de imagens, digitação de dados, geração de boletos, emissão de notas fiscais, inserção de dados em campos de textos e muito mais.

Dessa maneira, o objetivo do software é automatizar atividades que demandam muito tempo e atenção.

Não há uma data exata para o surgimento da tecnologia de RPA, estuda-se que teve seu movimento inicial com o avanço da tecnologia no início dos anos 2000. Naturalmente, as companhias precisaram automatizar seus processos para focar em atividades de maior valor.

A partir do desenvolvimento dessas técnicas, surgiu o RPA, como uma consequência natural das ações de transformação digital dos últimos anos.

Agora que você descobriu o que é RPA e sua origem, entenda no próximo tópico suas aplicações no setor de Recursos Humanos. Continue a leitura!

Aplicabilidade no setor de Recursos Humanos

 

O setor de Recursos Humanos pode contar com a tecnologia de RPA, pois ela tem mostrado sua eficiência com atividades repetitivas e manuais.

Alerta! O RPA não veio para substituir a mão de obra humana por robôs! Seu objetivo é auxiliar nas atividades rotineiras e morosas, a partir disso, o gestor pode direcionar seu time para atividades com mais valor agregado, dinamismo e autonomia.

Na gestão de Recursos Humanos, a automação é muito importante quando o objetivo é ter resultados mais aperfeiçoados e com margem de erro mínima por parte dos colaboradores do setor.

Uma das grandes questões das empresas são os entremeios burocráticos que abarcam novas admissões, as documentações do processo de contratação e os treinamentos.

A partir da tecnologia de RPA pode-se aperfeiçoar esse procedimento, porque o robô trabalha com documentos, dados, registros e funções menos dinâmicas, para que os colaboradores sejam direcionados para tarefas mais importantes e menos tediosas que necessitam do toque humano.

É fato que o departamento de RH conta com muitos trabalhos e demandas manuais que são cansativos e morosos, dessa forma, é um dos setores que mais têm recebido intervenções tecnológicas.

Os bots de RPA possibilitam a integração com sistemas legados da empresa de maneira simples, para a interação com outros processos e informações de diversas fontes, simplificando os procedimentos, reduzindo a quantidade de trabalho dos colaboradores do setor de RH em tarefas pouco dinâmicas e a partir disso, oferecer a eles uma melhor experiência. A integração de plataformas com a automação robótica de processos, personaliza os dados e trata cada demanda de maneira individual.

No próximo tópico, veremos de quais benefícios uma empresa pode gozar ao aderir à tecnologia de RPA. Acompanhe!

 Principais benefícios do RPA no setor de RH

Muitos profissionais trabalham com RH pois querem lidar diretamente com seres humanos, atenuando os problemas das pessoas a fim de encontrar soluções.

O uso do RPA é necessário, pois pode proporcionar a esses colaboradores tempo suficiente para a realização de tarefas mais autônomas e de alto valor agregado.

Os principais benefícios da automação robótica de processos no setor de Recursos Humanos são:

Escalabilidade:na implementação da tecnologia em grande escala, é possível gastar menos com RPA, porque a proporção pode ser aumentada ou diminuída conforme a necessidade, o que atenua o desperdício de aplicações e a inatividade dos sistemas em geral

Aperfeiçoa a produtividade: ao aderir ao RPA, a gestão pode redirecionar o time para atividades de maior valor, como retenção de colaboradores, admissão, seleção, palestras e, a partir disso, contribuir para o crescimento estratégico da empresa com foco na produtividade

Pouco risco e integração simples: por ser uma tecnologia não invasiva e de pouco risco, pode ser facilmente integrada às metodologias já atuantes na empresa, permite a criação de nova plataforma que desenvolve com novos algoritmos e ferramentas de aprendizado de máquina

Flexibilidade: RPA não se sujeita a fornecedor e tem a possibilidade de ser implementada em qualquer realidade

Disponibilidade: os robôs trabalham 365 dias por ano, 7 dias por semana e 24 horas por dia

Exatidão: dados e resultados de análises com RPA, são ágeis e acurados porque a tecnologia conta com grande capacidade de processamento e acesso a sistemas diversos

Assertividade: dispensa esforços humanos em ações repetitivas e assim diminui a probabilidade de erro

Veja abaixo uma lista de serviços que podem ser automatizados a partir da adoção do RPA:

  1. Solicitação de acesso para novos funcionários
  2. Análise do registro de ponto e saldo de horas
  3. Rescisão de contratos de trabalho
  4. Checagem das folhas de pagamento
  5. Consulta no Portal Cidadão e e-Social
  6. Aquisição e distribuição de vales refeição e alimentação
  7. Admissão de novos colaboradores e validação de cadastro
  8. Suspensão de acessos para ex-colaboradores
  9. Gerência de beneficiários de planos de saúde
  10. Análise mensal de fatura de planos de saúde
  11. Validação de gestão das férias

Viu como a adoção de novas e eficazes tecnologias pode facilitar – e muito – a vida do gestor e colaborador de RH? Esse é o poder da transformação digital!

Conclusão

É fato que as organizações têm investido em novas tecnologias e estratégias de inovação, pois muito se fala no fenômeno da transformação digital e seus benefícios para empresas que desejam escalar e crescer nos próximos anos.

O atual cenário da gerência dos setores de RH, visa direcionar a visão das companhias para as pessoas, afinal, elas são o seu maior investimento.

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Espero que esse texto tenha te ajudado! Se surgir alguma dúvida, não hesite em voltar aqui e reler esse conteúdo, afinal, ele foi feito especialmente para você!

Não deixe de ler os demais textos desta plataforma.

Um abraço e até a próxima!

Automação
O que é RPA + 10 Benefícios do RPA para sua empresa

Que as novas tecnologias despertam cada vez mais o interesse dos líderes modernos, não é novidade para ninguém! Mas, você já conhece o RPA?

Empresas que desejam alçar vôos altos e escalar de forma rápida e contínua, devem estar por dentro das novidades do mercado. De acordo com o terceiro relatório Automation Now & Next podemos afirmar que a automação inteligente toma o lugar de o ativo mais importante para as empresas, em um âmbito global.

Dessa maneira, ainda de acordo com o mesmo relatório, comprovamos que os orçamentos em relação a automação estão aumentando consideravelmente. 77% das empresas aumentarão seus investimentos em automação no ano de 2023.

Mas, calma! Aqui você descobrirá ainda mais sobre a ferramenta que está revolucionando grandes e pequenas empresas.

Neste conteúdo você saberá mais sobre:

  • O que é RPA?
  • Como a RPA funciona?
  • Quais áreas têm usado RPA?
  • 10 Benefícios do RPA para sua empresa

Vamos lá? Boa leitura.

RPA: o que é?

Robotic Process Automation é o significado da sigla RPA, que ao traduzir é Automação Robótica de Processos. A ideia principal dessa solução é servir como inovação tecnológica para automatizar atividades completa ou parcialmente.

O RPA age como ferramenta do setor de automação cognitiva de processos e se vale dos dispositivos mais atuais de Inteligência Artificial.

Essa tecnologia se comporta como um robô, que age como qualquer outro funcionário executando atividades e, inclusive, utilizando os mesmos aplicativos que você.

Porém, o conceito de RPA vai um pouco mais além da tecnologia de automação a que se predispõe. Essa é uma técnica de negócios mais abrangente que:

  • percebe e aprimora cases de uso para automação
  • gerencia os comportamentos robóticos
  • constitui e executa os robôs
  • percebe mudanças na configuração e comanda a distribuição de tarefas

O RPA se originou a partir de uma inquietação da comunidade dos fornecedores de BPO (Serviços terceirizados de processos de negócios) sobre a falta de conhecimento e experiência das equipes contratadas, para execução do contrato BPO, acerca dos negócios do cliente.

Visto que os processos a serem terceirizados apresentam características de repetição e automaticamente admitiriam automação, alguns fornecedores perceberam que a tecnologia de RPA casava perfeitamente a essas necessidades.

Dessa maneira, muitos gestores conseguiram automatizar volumes consideráveis de tarefas repetitivas, graças ao uso de RPA sob sua gestão.

Agora que você descobriu o que é Robotic Process Automation, entenda como funciona! Continue a leitura.

Como o RPA funciona?

 

O mercado de RPA disponibiliza uma gama de instrumentos novos e específicos e instrumentos atualizados com novos recursos automatizados. Alguns destes iniciaram como BPM (Ferramentas de gerenciamento de processos de negócios) e a partir disso admitiram novas tarefas com novos recursos.

Você poderá encontrar essas ferramentas através das nomenclaturas“gerenciamento do processo de trabalho”, “automação do fluxo de trabalho”, ou também, “automação de processos de negócios”.

A tecnologia do RPA viabiliza a agilidade no fluxo de trabalho, com vistas a atenuar as tarefas manuais repetitivas e rotineiras, sem a necessidade de retrabalho nos sistemas legados.

Bom, a sua empresa pode ter um software que funciona muitíssimo bem mas que exige que seus funcionários passem todas as horas de sua rotina de trabalho clicando em botões de mesmo padrão e esperando a tela atualizar, mas isso é efetivo?

A automação de processos objetiva atenuar essas atividades tediosas, ao adicionar uma nova camada que propõe lidar com essas tarefas sem retrabalhar o código antigo.

As plataformas de RPA podem oferecer visão computacional e instrumentos de aprendizado de máquina para guiar o código antigo. Essa atividade acontece, geralmente, no front-end dos códigos, dado que, não alteram sua essência (back-end).

O RPA gerencia os comandos na superfície mais próxima do usuário final, a interface do sistema, com extrema precisão, 0 taxa de erros e totalmente automatizado.

Se você acredita que a sua empresa está preparada para receber robôs nos processos de trabalho, confira no próximo tópico em que setores do mercado o RPA tem atuado.

Continue a leitura!

Quais áreas têm usado RPA?

Atenção! As tecnologias robóticas não têm como objetivo substituir a mão de obra humana das empresas, como se diz por aí, o que tem ocorrido é a otimização das atividades de diferentes setores nas organizações através de ferramentas tecnológicas.

A partir daí, instrumentos como RPA agem nas atividades tediosas e viabilizam o redirecionamento dos funcionários para uma análise e estratégia mais dinâmica e autônoma com foco em promover táticas de crescimento.

Portanto, é importante perceber as implicações do RPA em diversos departamentos do mercado, até porque uma de suas características especiais é a flexibilidade.

Confira uma lista de setores que utilizam RPA:

  1. Gestão de Recursos Humanos: pode utilizar RPA nas demandas de departamento pessoal, no gerenciamento de dados dos funcionários e na seleção de talentos
  2. Atendimento ao Público: na automatização do envio de mensagens e notificações, na robotização do contato, no envio e gestão de boletos de cobrança o RPA pode auxiliar rotineiramente
  3. Contabilidade: o benefício do RPA na área contábil se aplica na automação de tarefas como emissão de notas e relatórios
  4. Arquivo: automatizar o setor de arquivos economiza tempo e dinheiro, reduz as impressões e o uso do papel e viabiliza a organização para auditorias com vistas a facilitar a comprovação de evidências
  5. Gerenciamento de setores: ao integrar departamentos através da automatização de tarefas o gestor tem a possibilidade de acompanhar os processos em tempo real e por meio dessa tecnologia contar com métricas mais acuradas.
  6. Marketing: possibilita inteligência para análise de dados e para a comunicação com o público, melhora a experiência do cliente e aumenta a retenção dele
  7. Financeiro: aumenta a produtividade ao evitar que os colaboradores gastem boa parte de sua rotina preenchendo planilhas, diminui despesas por causa do aumento da produtividade, minimiza erros e aumenta a escalabilidade

Essa é só uma parte dos departamentos que podem se utilizar de tecnologias de automação para escalar e melhorar sua produtividade e agora que você já os conhece, continue a leitura e veja quais benefícios o RPA pode trazer para uma empresa.

Atenção! Empresas de pequeno ou grande porte podem – ou devem – investir em tecnologia. As pequenas para escalar no mercado e as grandes para se manterem nele.

Vamos conferir? Continue a leitura!

10 Benefícios do RPA para sua empresa

Agora que você descobriu o conceito, funcionalidades e aplicabilidade da Automação Robótica de Processos, preparamos uma lista com 10 benefícios que a implantação de RPA vai trazer para o seu negócio. Veja:

  • Diminui consideravelmente a taxa de erros
  • 0 interrupção do trabalho
  • Aumento da produtividade da empresa
  • Motiva seu time
  • Aperfeiçoa processos internos
  • Escalabilidade
  • Corte de custos
  • Maior precisão
  • Auditorias digitalizadas
  • Criação de novos projetos

Espero que esse texto tenha auxiliado na exibição das implicâncias do RPA nos diferentes departamentos do mercado e como essa tecnologia é relevante e flexível.

Todas as informações aqui presentes, denotam urgência da aplicabilidade desse sistema em empresas em ascensão, afinal, a implementação de novas tecnologias já não é mais um teste, é fundamental para escalar no mercado.

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Um abraço e até a próxima!

Automação
Digitalização do funcionário – O que e como implementar na sua empresa

Desde que os cientistas começaram a programação dos primeiros computadores reverbera a intenção de que eles realizassem algumas atividades no nosso lugar.

Já imaginou poder substituir os responsáveis por algumas tarefas da sua empresa e incrementar a equipe já existente com um funcionário digital?

Independente de qual seja seu ramo, os funcionários digitais podem ajudar na automatização, organização e melhor aproveitamento da força de trabalho humana.

Neste conteúdo, você irá conhecer mais sobre o conceito, funcionalidade e benefícios dos funcionários digitais.

Continue a leitura e confira:

O que é um funcionário digital
O que faz um funcionário digital?
Qual a diferença entre IA e RPA?
Quais são os objetivos da IA e da RPA?
Por que investir na digitalização do funcionário?

Vamos lá?

O que é um funcionário digital?

Um funcionário digital opera por meio de inteligência artificial e seus subconjuntos, esse é um campo que investiga como computadores podem ser mais inteligentes e autônomos

Esse funcionário digital é um membro não humano da equipe, preparado para a utilização de tecnologias de automação inteligente com foco em automatizar diversas tarefas em um conjunto de sequências, e assim, responder a uma demanda comercial do início ao fim.

À medida que a revolução através da Transformação Digital vai se alastrando, as empresas passam a considerar o uso de funcionários digitais, chatbots e bots.

Segundo a Forrester, para ser competitivo na era atual a sua empresa precisa ser digital. Aperfeiçoar a experiência do cliente, investir em agilidade e a evolução da operação digital deve ser o foco para prosperar em inovação e tecnologia.

A boa notícia é que no próximo tópico você vai entender o que faz o funcionário digital! Continue a leitura.

 O que faz um funcionário digital?

 

O funcionário digital utiliza-se de Inteligência Artificial/Machine Learning para realizar um ou mais atividades repetitivas e rotineiras de um negócio. Esse funcionário é capaz de fazer perguntas se necessitar de mais dados para a realização da tarefa.

As atividades que um bot ou chatbot podem executar o funcionário digital também pode, porém, consegue realizar atividades dentro e por meio de sistemas e processos. Também é capaz de gerenciar fluxos de conversação e recordar-se de relações comerciais anteriores.

Desse modo, o funcionário digital pode ser treinado para gerenciar exceções e aprender enquanto realiza o trabalho.

No seu protótipo mais avançado, esse trabalhador digital tem a aptidão de recordar atividades já realizadas e quando desativado não esquecer seu operador ou no que este trabalhou anteriormente.

A criação dessa solução objetiva o trabalho colaborativo entre o funcionário digital e os colaboradores humanos, e segundo a Forrester “compreenda a intenção humana, responda a perguntas e aja em nome do ser humano, permitindo controle aos humanos, autoridade e uma experiência aprimorada.”

Agora que você descobriu o que faz um funcionário digital, entenda qual a diferença entre IA e RPA!

Qual a diferença entre IA e RPA?

 

Pode ser um pouco confusa a utilização de tantos termos técnicos, mas vamos simplificar esses conceitos para você, ok? Confira agora quais as diferenças entre IA (Inteligência Artificial) e RPA (Automação Robótica de Processos).

RPA é uma tecnologia que, baseada em regras, automatiza tarefas rotineiras e repetitivas. A IA é um grupo de regras que visam copiar a maneira como os seres humanos aprendem em máquinas, utilizando-se de Matemática, Programação, Ciência da Computação e Estatística.

Trocando em miúdos:

A RPA são robôs de software que reproduzem ações humanas em sistemas computacionais
A IA é a simulação da inteligência humana através de máquinas

Em definição oficial, segundo a IEEE Standards Association, através do Guia IEEE para termos e conceitos em Automação de Processos Inteligentes, a sigla RPA remete ao uso de uma “instância de software pré-configurada que usa regras de negócios e coreografias de atividades predefinidas para concluir a execução autônoma de uma combinação de processos, atividades, transações e tarefas em um ou mais sistemas de software não relacionados para fornecer um resultado ou serviço sem intervenção humana.”
De acordo com o mesmo guia, IA é “a combinação de automação cognitiva, aprendizado de máquina (Machine Learning), raciocínio, geração e análise de hipóteses e processamento de linguagem natural, produzindo insights e análises no nível da capacidade humana ou acima dela”.

Na próxima seção confira os objetivos da Inteligência Artificial e da Automação Robótica de Processos.

Continue a leitura!

Quais são os objetivos da IA e da RPA?

A RPA tem o objetivo de atenuar o uso do tempo através da automatização de tarefas repetitivas e rotineiras que são geralmente executadas por funcionários com nível mais alto. É construída por meio de uma interface gráfica utilizada por Engenheiros RPA ou Desenvolvedores com a finalidade de ordenar uma sequência de atividades automatizadas por RPA.

A IA é uma tecnologia horizontal capaz de tomar decisões baseadas em informações. Também pode fazer previsões a partir de mecanismos de regras ou com suporte em diversos padrões numéricos após tentativa e erro.

Agora você deve estar se perguntando o por quê de investir em Inteligência Artificial na sua empresa, não é mesmo?

Não se preocupe, no próximo tópico eu te conto!

Por que investir na digitalização do funcionário??

Algumas pessoas imaginam que investir em funcionários digitais é substituir a mão de obra humana, porém, usar ferramentas ligadas à Inteligência Artificial não quer dizer abrir mão de pessoas em todos os processos, mas utilizá-las de forma prática, afinal o funcionário digital necessita da ação humana.

Dessa forma, podemos elencar os benefícios de investir em um funcionário digital, confira:

  • Atenuação de custos: segundo a Tata Consultancy Services, empresas que investiram pelo menos cinco vezes mais em tecnologia cresceram em cerca 16%
  • Relação com o cliente: novas decisões em relação a tecnologia aprimoram diretamente, afinal, o modelo de atendimento fica mais rápido e o processo, mais fácil
  • Segurança dos dados: o desenvolvimento da cognição de sistemas e a programação junto à Inteligência Artificial oferecem uma base mais eficiente no quesito segurança
  • Mercado em crescimento: de acordo com a Gartner, o mercado de serviços e softwares de automação robótica chegarão em U$S 20 bilhões até 2030
  • Dados confiáveis: na posse de informações assertivas não há insegurança na tomada de atitudes importantes
  • Definição de novas soluções: com a utilização de Inteligência Artificial, os diagnósticos são mais constantes e colaboram para a geração de resultados
  • Trazer novas visões de negócios: a IA pode trazer uma visão mais nítida no desenvolvimento de produtos e serviços com vistas no que o cliente necessita

Agora você já observou todos os aspectos do funcionário digital! Vamos à conclusão?

Conclusão

A utilização de funcionários digitais é uma tendência do business intelligence, afinal, os diversos tipos de abordagens auxiliam as companhias no desenvolvimento de produtos, no reconhecimento das necessidades dos consumidores, e para completar, interferem nos hábitos de consumo.

A partir desse conteúdo você descobriu, o que são funcionários digitais, suas funcionalidades, aplicabilidades e benefícios. Incrível, não é?

O investimento em tecnologia já não é mais uma opção, é uma demanda das empresas que almejam galgar lugares cada vez mais altos e alcançar resultados impressionantes.

Em caso de dúvida, não deixe de voltar nesse texto, ok?

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Um abraço e até a próxima!

AutomaçãoIntegração
Qual a melhor escolha em integração: RPA x API?

Se você já buscou soluções digitais para otimizar as atividades da sua empresa, provavelmente se deparou com as siglas RPA e API.

As duas possuem a mesma finalidade: integrar os sistemas! Em meio a essa pesquisa, você deve ter se perguntado: qual o melhor sistema de integração para minha empresa?

Esse é um assunto que pode gerar muitas dúvidas para os gestores. Afinal, essa escolha irá definir um passo importante para a transformação digital de uma empresa, a otimização de processos e crescimento de um negócio.

Por isso, estamos aqui para te ajudar! Primeiro, vamos aprender o que significa integração e depois mais sobre as siglas.

Por que a integração é necessária para tudo hoje em dia?

Antes de começarmos a falar sobre as siglas, precisamos entender porque pensar em integração para empresas. De maneira resumida, integrar sistemas significa agrupar componentes independentes para trabalharem de forma conjunta!

Uma empresa é dividida em diversas áreas, como Marketing, Vendas e Gestão de Pessoas. Mesmo trabalhando de forma independente, essas áreas conversam entre si e compartilham informações que são de importância geral.

O melhor sistema de integração para sua empresa vai garantir que você consiga centralizar os dados importantes de todos os setores em um só lugar, ajudar no corte de gastos e ganhar mais produtividade!

Além desses, alguns benefícios da integração são:

Redução de erros, pois em um único sistema é possível ter mais precisão sobre os dados. A informação não chega de maneira “segmentada” por setor, mas tem uma visualização geral pela empresa;

Poder de decisão, quando centralizamos as informações conseguimos ter uma visão mais completa sobre a empresa, facilitando em decisões que abracem toda a realidade;

Mais sintonia entre as áreas, gerando times mais conectados e guiados pelos resultados gerais da empresa. Afinal, é assim que vocês podem olhar de forma clara como todos estão caminhando visando o grande sonho do negócio.

Como dois exemplos de ferramentas de integração de sistemas, nós temos os RPA e API!

O que significa RPA?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, em tradução literal, a Automação Robótica de Processos. Essa solução visa automatizar atividades manuais a partir da ajuda de um robô construído por regras previamente definidas.

O robô trabalha de maneira ininterrupta, coletando e utilizando dados de uma base, podendo chegar a fazer atividades de maior complexidade, como escrever mensagens ou identificar mensagens de voz.

Programando bem o robô, ele consegue atuar com automações que acontecem a nível de Interface do Usuário (UI).

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo RPA são:

Na área financeira, processo de faturas e gestão de boletos;
No atendimento ao cliente, processamento de conversas em redes sociais, reclamações online e atendimento para dúvidas;
Para gestão, na coleta e trato de dados, sendo possível levá-los para outros sistemas.

É importante ressaltar que o RPA permite diversos plug-ins (conectores) para sofisticar ainda mais o sistema e propor uma melhor solução para a empresa.

Então, qual a diferença com API? É hora de descobrir!

O que significa API?

Application Programming Interface, ou API, pode ser traduzida como uma interface de programação para aplicação. Essa interface permite a comunicação entre sistemas a partir de uma codificação.

Diferente do RPA, para o bom uso da API é necessário ter um código da aplicação pronto para receber a solução. Por se tratar de um processo mais complexo, necessita de profissionais de áreas específicas, como arquitetura de software e implementação.

Enquanto integração, sua implementação garante a automação e otimização de processos. Porém, pode ser mais cara e com maior tempo para ser aplicada.

Em contrapartida, essa solução garante uma resposta mais rápida e que tem um maior horizonte de possibilidades em relação às informações dispostas no digital.

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo API são:

  • Em vendas, integrando sistemas de vendas online, seja produtos ou serviços;
  • Já na área de Marketing, o sistema permite diversas funcionalidades, principalmente no que diz respeito a estratégias de relacionamento e branding;
  • De forma geral, essa solução consegue se conectar mais facilmente com diferentes canais disponíveis no mercado.

API ou RPA: qual melhor sistema de integração?

Como visto anteriormente, ambas as integrações possuem suas vantagens e desvantagens. A decisão de qual melhor sistema de integração vai depender da necessidade da sua empresa.

Enquanto o RPA consegue ser implementado sem a necessidade de mudanças no sistema da organização, ele já ganha vantagem sobre o API. Afinal, para esse segundo, a aplicação depende de codificação e desenvolvimento.

Se a sua empresa não possui uma área forte de Tecnologia da Informação (TI), pode sentir dificuldade em aplicar e manter o sistema de API funcionando de forma fluida.

Quando falamos de ter um sistema mais maduro, pronto para diferentes atividades, o API é o caminho! Afinal, tudo é possível a partir da codificação e desenvolvimento.

Então, devo continuar na dúvida?

Bem, o que pode ser feito é utilizar o melhor das duas soluções!

Quando olhamos para atividades repetitivas, desafogando o time de tarefas de baixo valor, podemos utilizar o RPA. O esforço é menor e a garantia de retorno vem mais rapidamente.

Enquanto trabalham nesses processos, o API pode ser desenvolvido para garantir uma maior maturidade para as automações da organização, sendo uma solução mais a longo prazo.

A leitura te ajudou na decisão? Se ainda precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato. Podemos conversar mais e tirar suas dúvidas sobre o assunto!