Integração

Com a evolução da tecnologia e da digitalização das companhias, é importante entender como a Tecnologia da Informação pode ser mais efetiva, ao atuar na atenuação do trabalho repetitivo, automatizar tarefas e direcionar a mão de obra humana para demandas mais criativas, dinâmicas e imaginativas.

Pensando nisso, criamos esse conteúdo que vai te ajudar a entender melhor as APIs, seu conceito, sua origem, funcionalidades e aplicações.

É fato que grandes companhias estão investindo em APIs com foco em integrar dados, viabilizar a conexão de serviços e aperfeiçoar a experiência do consumidor.

Neste texto você verá:

  • APIs: O que são e qual a relevância?
  • Como funcionam as APIs?
  • APP e API não são a mesma coisa?
  • Alguns exemplos de APIs
  • Tipos de APIs

Chegou a hora de sanar todas essas dúvidas. Boa leitura!

APIs: O que são e qual a relevância?

Application Programming Interface, é o significado da sigla API que, ao traduzirmos, quer dizer: Interface de Programação de Aplicação. Através de protocolos e padrões, o conjunto de normas API permite as transações entre plataformas para envio ou recepção de dados.

As APIs surgiram pois havia, desde a criação dos computadores pessoais, uma necessidade de criação de uma máquina com a habilidade de executar softwares escritos em linguagem de máquina.

Um algoritmo escrito em linguagem de máquina é uma sequência de bits e bytes, para visualizá-lo geralmente escreve-se uma representação em texto, em assembly language ou linguagem de montagem.

A história das APIs é antiga, a expressão aparece pela primeira vez em um artigo escrito por Ira W. Cotton intitulado Estruturas e técnicas de dados para computação remota que foi publicado em 1968.

As APIs estão cada vez mais relevantes porque essa solução é prática, dinâmica, flexível e tem a capacidade de atenuar os erros no momento da integração.

No próximo tópico, veremos as funcionalidades das APIs.

Continue a leitura!

O que significa RPA?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, em tradução literal, a Automação Robótica de Processos. Essa solução visa automatizar atividades manuais a partir da ajuda de um robô construído por regras previamente definidas.

O robô trabalha de maneira ininterrupta, coletando e utilizando dados de uma base, podendo chegar a fazer atividades de maior complexidade, como escrever mensagens ou identificar mensagens de voz.

Programando bem o robô, ele consegue atuar com automações que acontecem a nível de Interface do Usuário (UI).

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo RPA são:

Na área financeira, processo de faturas e gestão de boletos;
No atendimento ao cliente, processamento de conversas em redes sociais, reclamações online e atendimento para dúvidas;
Para gestão, na coleta e trato de dados, sendo possível levá-los para outros sistemas.

É importante ressaltar que o RPA permite diversos plug-ins (conectores) para sofisticar ainda mais o sistema e propor uma melhor solução para a empresa.

Então, qual a diferença com API? É hora de descobrir!

O que significa API?

Application Programming Interface, ou API, pode ser traduzida como uma interface de programação para aplicação. Essa interface permite a comunicação entre sistemas a partir de uma codificação.

Diferente do RPA, para o bom uso da API é necessário ter um código da aplicação pronto para receber a solução. Por se tratar de um processo mais complexo, necessita de profissionais de áreas específicas, como arquitetura de software e implementação.

Enquanto integração, sua implementação garante a automação e otimização de processos. Porém, pode ser mais cara e com maior tempo para ser aplicada.

Em contrapartida, essa solução garante uma resposta mais rápida e que tem um maior horizonte de possibilidades em relação às informações dispostas no digital.

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo API são:

  • Em vendas, integrando sistemas de vendas online, seja produtos ou serviços;
  • Já na área de Marketing, o sistema permite diversas funcionalidades, principalmente no que diz respeito a estratégias de relacionamento e branding;
  • De forma geral, essa solução consegue se conectar mais facilmente com diferentes canais disponíveis no mercado.

API ou RPA: qual melhor sistema de integração?

Como visto anteriormente, ambas as integrações possuem suas vantagens e desvantagens. A decisão de qual melhor sistema de integração vai depender da necessidade da sua empresa.

Enquanto o RPA consegue ser implementado sem a necessidade de mudanças no sistema da organização, ele já ganha vantagem sobre o API. Afinal, para esse segundo, a aplicação depende de codificação e desenvolvimento.

Se a sua empresa não possui uma área forte de Tecnologia da Informação (TI), pode sentir dificuldade em aplicar e manter o sistema de API funcionando de forma fluida.

Quando falamos de ter um sistema mais maduro, pronto para diferentes atividades, o API é o caminho! Afinal, tudo é possível a partir da codificação e desenvolvimento.

Então, devo continuar na dúvida?

Bem, o que pode ser feito é utilizar o melhor das duas soluções!

Quando olhamos para atividades repetitivas, desafogando o time de tarefas de baixo valor, podemos utilizar o RPA. O esforço é menor e a garantia de retorno vem mais rapidamente.

Enquanto trabalham nesses processos, o API pode ser desenvolvido para garantir uma maior maturidade para as automações da organização, sendo uma solução mais a longo prazo.

A leitura te ajudou na decisão? Se ainda precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato. Podemos conversar mais e tirar suas dúvidas sobre o assunto!