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O que é Middleware e sua aplicabilidade

No nosso blogpost “O que é Middleware e sua aplicabilidade” explicaremos 

os detalhes técnicos do  middleware como componente vital para os desenvolvedores que lidam com integrações de sistemas e APIs.

Vamos discutir em detalhes alguns pontos, como:
   

  • Definição e papel fundamental na comunicação e integração de sistemas distribuídos, através do Middleware;
  • Qual é a aplicabilidade do middleware e quais são os tipos;
  • Importância do Middleware na Cloud Computing:
  • Principais Funções do Middleware em IoT

 

Falaremos também sobre como essa camada de software facilita a comunicação entre diferentes sistemas e aplicações, discutindo protocolos comuns e exploraremos casos de uso práticos para você entender na prática como utilizá-lo em seus projetos.

Vamos lá!


O que é Middleware, na prática?

O Middleware é uma camada de software que atua como intermediário, facilitando a comunicação e a interação entre diferentes componentes de um sistema distribuído.

Essa tecnologia age como uma ponte, permitindo que aplicações e sistemas heterogêneos troquem informações de maneira eficiente e segura.

Em um nível mais técnico, o middleware opera através da implementação de protocolos de comunicação, como o HTTP, RPC ou MOM, para citar alguns exemplos.

Utilizado principalmente em arquiteturas orientadas a serviços (SOA) e arquiteturas de microsserviços, o middleware oferece serviços essenciais como gerenciamento de transações, segurança e escalabilidade.

A importância do middleware reside na sua capacidade de proporcionar uma abstração eficaz da complexidade subjacente da comunicação entre sistemas, simplificando o desenvolvimento e promovendo a reusabilidade do código,, promovendo a eficiência, a modularidade e a interoperabilidade entre diferentes partes de um sistema distribuído.

Conheça 6 tipos de Middleware e suas usabilidades

Existem diversos tipos de middleware com aplicabilidades e objetivos específicos. Abaixo veremos 6 desses tipos, descrevendo para que eles servem:

Middleware de Comunicação:

  • Responsável por facilitar a troca de dados e mensagens entre diferentes aplicações e sistemas;
  • Utiliza protocolos como HTTP, RPC, CORBA, ou MOM para garantir a eficiência na comunicação.


Middleware de Transação:

  • Gerência operações transacionais em ambientes distribuídos, assegurando consistência e integridade dos dados;
  • Implementa conceitos como commit e rollback para garantir a atomicidade das transações.


Middleware de Objetos Distribuídos (CORBA, DCOM):

  • Facilita a comunicação entre objetos distribuídos em redes, permitindo a invocação de métodos remotamente;
  • Oferece uma abordagem orientada a objetos para o desenvolvimento de sistemas distribuídos.

 

Middleware de Mensageria:

  • Lida com o envio e recebimento assíncrono de mensagens entre diferentes partes do sistema.
  • Adota sistemas de filas, como RabbitMQ ou Apache Kafka, para garantir a entrega confiável das mensagens.


Middleware de Transmissão de Dados:

  • Foca na transmissão eficiente de grandes volumes de dados entre sistemas distribuídos.
  • É essencial para aplicações que demandam streaming contínuo, como transmissões ao vivo e atualizações em tempo real.


Middleware de Integração Empresarial (EAI):

  • Visa integrar diferentes sistemas e aplicações dentro de uma organização.
  • Permite a troca de dados entre sistemas heterogêneos, promovendo a coesão na infraestrutura de TI.
  • Essa variedade de middleware oferece aos desenvolvedores ferramentas especializadas para abordar desafios específicos em arquiteturas distribuídas, proporcionando flexibilidade e eficiência no desenvolvimento de software.


Você sabe as principais diferenças entre middleware e APIs?

O Middleware e APIs (Interface de Programação de Aplicações) são conceitos fundamentais no desenvolvimento de software, cada um desempenhando um papel distinto na arquitetura de sistemas. Aqui estão as principais diferenças entre essas duas abordagens:


O Middleware opera como uma camada de software que facilita a comunicação e a integração entre sistemas. Ele abrange uma variedade de funcionalidades, incluindo middleware de comunicação, de transação, de objetos distribuídos, entre outros.

Oferece uma abstração mais ampla, muitas vezes encapsulando complexidades relacionadas à comunicação, transações e integração em sistemas distribuídos.

Facilita a comunicação entre sistemas, agindo como um intermediário para garantir a troca eficiente de dados.

E as APIS?

As APIs, por outro lado, fornecem conjuntos específicos de regras e protocolos para permitir a comunicação e a interação entre diferentes componentes de software, geralmente de forma mais granular e focada.

Fornecem interfaces mais específicas, expondo funcionalidades e dados particulares para interação entre aplicações, definem conjuntos de regras e endpoints para que diferentes aplicações possam se comunicar de maneira específica e controlada.As APIs, embora também contribuam para a integração, muitas vezes se concentram em fornecer pontos de acesso específicos para interação

Ambos são essenciais no panorama da tecnologia, com o Middleware oferecendo uma solução mais abrangente para problemas de integração, enquanto as APIs fornecem interfaces específicas para interconectar aplicações de forma mais direcionada.

A escolha entre Middleware e APIs depende do contexto e dos requisitos específicos de um projeto.

Explorando os Diversos Casos de Uso do Middleware:

O Middleware, com sua versatilidade, desempenha um papel crucial em uma variedade de cenários no desenvolvimento de software.

Aqui estão sete exemplos significativos de casos de uso do Middleware:

Desenvolvimento de Novas Aplicações:

  
– O Middleware proporciona uma base sólida para o desenvolvimento de novas aplicações, facilitando a comunicação entre diferentes módulos e serviços. Sua presença simplifica a criação de sistemas distribuídos e promove a coesão na arquitetura de software.

Otimização das Aplicações Existentes:


– Ao ser incorporado em aplicações já existentes, o Middleware oferece oportunidades de otimização. Ele pode melhorar a eficiência na comunicação entre componentes, reduzir a latência e aprimorar a escalabilidade, contribuindo para o aprimoramento geral do desempenho do sistema.

Integração Abrangente:


  – Um dos casos de uso mais proeminentes é a integração abrangente de sistemas. O Middleware atua como um facilitador para unir aplicações e serviços heterogêneos, promovendo uma colaboração eficiente em ambientes distribuídos e complexos.

Interfaces de Programação de Aplicações (APIs):

  – No contexto de APIs, o Middleware desempenha um papel essencial ao fornecer as bases para a construção de interfaces coesas e eficientes. Ele simplifica a exposição de funcionalidades específicas, permitindo uma interação controlada entre diferentes partes do software.

Transmissão de Dados:


  – Para casos em que a transmissão eficiente de dados é crucial, como em streaming ao vivo ou sistemas que lidam com grandes volumes de informações, o Middleware de transmissão de dados se destaca. Ele garante uma entrega confiável e eficaz, contribuindo para uma comunicação de dados fluida.

Automação Inteligente:

– Na era da automação inteligente, o Middleware desempenha um papel vital ao facilitar a comunicação entre sistemas que suportam processos automatizados. Ele é um facilitador fundamental para a integração e interação entre aplicações e dispositivos em ambientes de automação industrial e IoT (Internet das Coisas).

Importância do Middleware na Cloud Computing:

O Middleware é uma peça fundamental na arquitetura de sistemas em Cloud Computing, sendo um elemento crítico para garantir a interoperabilidade e eficiência nas operações distribuídas na nuvem.

Sua relevância é intrínseca à capacidade de gerenciar a comunicação entre serviços heterogêneos, abstraindo complexidades e proporcionando uma camada de abstração para a integração de sistemas.

Além disso, desempenha um papel crucial na implementação de políticas de segurança, escalabilidade dinâmica e na gestão de transações distribuídas. Sua influência é vital para garantir a elasticidade e a confiabilidade necessárias nas infraestruturas de nuvem, proporcionando um ambiente ideal para aplicações distribuídas e escaláveis.

BÔNUS: As principais funções do Middleware em IoT:

Ao abordar o Middleware no contexto da Internet das Coisas (IoT), suas funcionalidades assumem uma importância estratégica para garantir a coesão e a eficiência operacional em ambientes altamente distribuídos. A gestão de eventos, protocolos e a interoperabilidade entre dispositivos heterogêneos tornam-se desafios técnicos significativos.

A segurança em camadas, com criptografia ponta a ponta e autenticação robusta, é uma prioridade, enquanto a capacidade de processamento e análise de dados em tempo real, utilizando frameworks como Apache Kafka, impulsiona a tomada de decisões baseada em dados na IoT. O

Conclusão:

Em síntese, o Middleware é uma peça importante aliada ao Cloud Computing e IoT. Na nuvem, sua contribuição técnica é evidente na gestão de protocolos de comunicação avançados, garantindo segurança, escalabilidade e confiabilidade nas operações distribuídas.

Em ambientes IoT, o Middleware se destaca pela implementação técnica de protocolos específicos e pela gestão inteligente de dados em tempo real, permitindo uma conectividade eficiente entre dispositivos diversificados. Sua importância transcende o aspecto conceitual, permeando a implementação prática de soluções tecnológicas avançadas.

Quer saber mais sobre integração de sistemas? Leia nossos blogsposts clicando nos outros abaixo!


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O que é middleware?

O que é Middleware e sua aplicabilidade?


No nosso blogpost “
O que é Middleware e sua aplicabilidade” explicaremos 

os detalhes técnicos do  middleware como componente vital para os desenvolvedores que lidam com integrações de sistemas e APIs.

Vamos discutir em detalhes alguns pontos, como:

  • Definição e papel fundamental na comunicação e integração de sistemas distribuídos, através do Middleware;
  • Qual é a aplicabilidade do middleware e quais são os tipos;
  • Importância do Middleware na Cloud Computing:
  • Principais Funções do Middleware em IoT

Falaremos também sobre como essa camada de software facilita a comunicação entre diferentes sistemas e aplicações, discutindo protocolos comuns e exploraremos casos de uso práticos para você entender na prática como utilizá-lo em seus projetos.

Vamos lá!

O que é Middleware, na prática?

O Middleware é uma camada de software que atua como intermediário, facilitando a comunicação e a interação entre diferentes componentes de um sistema distribuído.

Essa tecnologia age como uma ponte, permitindo que aplicações e sistemas heterogêneos troquem informações de maneira eficiente e segura.

 Em um nível mais técnico, o middleware opera através da implementação de protocolos de comunicação, como o HTTP, RPC ou MOM, para citar alguns exemplos.

Utilizado principalmente em arquiteturas orientadas a serviços (SOA) e arquiteturas de microsserviços, o middleware oferece serviços essenciais como gerenciamento de transações, segurança e escalabilidade.

A importância do middleware reside na sua capacidade de proporcionar uma abstração eficaz da complexidade subjacente da comunicação entre sistemas, simplificando o desenvolvimento e promovendo a re-usabilidade do código,, promovendo a eficiência, a modularidade e a interoperabilidade entre diferentes partes de um sistema distribuído.

Conheça 6 tipos de Middleware e suas usabilidades

Existem diversos tipos de middleware com aplicabilidades e objetivos específicos. Abaixo veremos 6 desses tipos, descrevendo para que eles servem:

Middleware de Comunicação:

  • Responsável por facilitar a troca de dados e mensagens entre diferentes aplicações e sistemas;
  • Utiliza protocolos como HTTP, RPC, CORBA, ou MOM para garantir a eficiência na comunicação;
    Middleware de Transação:
  • Gerência operações transacionais em ambientes distribuídos, assegurando consistência e integridade dos dados;
  • Implementa conceitos como commit e rollback para garantir a atomicidade das transações.
    Middleware de Objetos Distribuídos (CORBA, DCOM):
  • Facilita a comunicação entre objetos distribuídos em redes, permitindo a invocação de métodos remotamente;
  • Oferece uma abordagem orientada a objetos para o desenvolvimento de sistemas distribuídos.
    Middleware de Mensageria:
  • Lida com o envio e recebimento assíncrono de mensagens entre diferentes partes do sistema.
  • Adota sistemas de filas, como RabbitMQ ou Apache Kafka, para garantir a entrega confiável das mensagens.
    Middleware de Transmissão de Dados:
  • Foca na transmissão eficiente de grandes volumes de dados entre sistemas distribuídos.
    • É essencial para aplicações que demandam streaming contínuo, como transmissões ao vivo e atualizações em tempo real.
      Middleware de Integração Empresarial (EAI):
  • Visa integrar diferentes sistemas e aplicações dentro de uma organização.
  • Permite a troca de dados entre sistemas heterogêneos, promovendo a coesão na infraestrutura de TI.
  • Essa variedade de middleware oferece aos desenvolvedores ferramentas especializadas para abordar desafios específicos em arquiteturas distribuídas, proporcionando flexibilidade e eficiência no desenvolvimento de software.
    Você sabe as principais diferenças entre middleware e APIs?

O Middleware e APIs (Interface de Programação de Aplicações) são conceitos fundamentais no desenvolvimento de software, cada um desempenhando um papel distinto na arquitetura de sistemas. Aqui estão as principais diferenças entre essas duas abordagens:

O Middleware opera como uma camada de software que facilita a comunicação e a integração entre sistemas. Ele abrange uma variedade de funcionalidades, incluindo middleware de comunicação, de transação, de objetos distribuídos, entre outros.

Oferece uma abstração mais ampla, muitas vezes encapsulando complexidades relacionadas à comunicação, transações e integração em sistemas distribuídos.

Facilita a comunicação entre sistemas, agindo como um intermediário para garantir a troca eficiente de dados.

E as APIS?

 As APIs, por outro lado, fornecem conjuntos específicos de regras e protocolos para permitir a comunicação e a interação entre diferentes componentes de software, geralmente de forma mais granular e focada.

 Fornecem interfaces mais específicas, expondo funcionalidades e dados particulares para interação entre aplicações, definem conjuntos de regras e endpoints para que diferentes aplicações possam se comunicar de maneira específica e controlada.

As APIs, embora também contribuam para a integração, muitas vezes se concentram em fornecer pontos de acesso específicos para interação

 Ambos são essenciais no panorama da tecnologia, com o Middleware oferecendo uma solução mais abrangente para problemas de integração, enquanto as APIs fornecem interfaces específicas para interconectar aplicações de forma mais direcionada.

A escolha entre Middleware e APIs depende do contexto e dos requisitos específicos de um projeto.

Explorando os Diversos Casos de Uso do Middleware:

 

 O Middleware, com sua versatilidade, desempenha um papel crucial em uma variedade de cenários no desenvolvimento de software.

Aqui estão sete exemplos significativos de casos de uso do Middleware:

Desenvolvimento de Novas Aplicações:

O Middleware proporciona uma base sólida para o desenvolvimento de novas aplicações, facilitando a comunicação entre diferentes módulos e serviços. Sua presença simplifica a criação de sistemas distribuídos e promove a coesão na arquitetura de software.

Otimização das Aplicações Existentes:

Ao ser incorporado em aplicações já existentes, o Middleware oferece oportunidades de otimização. Ele pode melhorar a eficiência na comunicação entre componentes, reduzir a latência e aprimorar a escalabilidade, contribuindo para o aprimoramento geral do desempenho do sistema.
Integração Abrangente:

Um dos casos de uso mais proeminentes é a integração abrangente de sistemas. O Middleware atua como um facilitador para unir aplicações e serviços heterogêneos, promovendo uma colaboração eficiente em ambientes distribuídos e complexos.

Interfaces de Programação de Aplicações (APIs):

No contexto de APIs, o Middleware desempenha um papel essencial ao fornecer as bases para a construção de interfaces coesas e eficientes. Ele simplifica a exposição de funcionalidades específicas, permitindo uma interação controlada entre diferentes partes do software.

Transmissão de Dados:

  – Para casos em que a transmissão eficiente de dados é crucial, como em streaming ao vivo ou sistemas que lidam com grandes volumes de informações, o Middleware de transmissão de dados se destaca. Ele garante uma entrega confiável e eficaz, contribuindo para uma comunicação de dados fluida.

Automação Inteligente:

Na era da automação inteligente, o Middleware desempenha um papel vital ao facilitar a comunicação entre sistemas que suportam processos automatizados. Ele é um facilitador fundamental para a integração e interação entre aplicações e dispositivos em ambientes de automação industrial e IoT (Internet das Coisas).

Importância do Middleware na Cloud Computing:

 O Middleware é uma peça fundamental na arquitetura de sistemas em Cloud Computing, sendo um elemento crítico para garantir a interoperabilidade e eficiência nas operações distribuídas na nuvem.

Sua relevância é intrínseca à capacidade de gerenciar a comunicação entre serviços heterogêneos, abstraindo complexidades e proporcionando uma camada de abstração para a integração de sistemas.

Além disso, desempenha um papel crucial na implementação de políticas de segurança, escalabilidade dinâmica e na gestão de transações distribuídas. Sua influência é vital para garantir a elasticidade e a confiabilidade necessárias nas infraestruturas de nuvem, proporcionando um ambiente ideal para aplicações distribuídas e escaláveis.

Conclusão:

Em síntese, o Middleware é uma peça importante aliada ao Cloud Computing e IoT. Na nuvem, sua contribuição técnica é evidente na gestão de protocolos de comunicação avançados, garantindo segurança, escalabilidade e confiabilidade nas operações distribuídas.

Em ambientes IoT, o Middleware se destaca pela implementação técnica de protocolos específicos e pela gestão inteligente de dados em tempo real, permitindo uma conectividade eficiente entre dispositivos diversificados. Sua importância transcende o aspecto conceitual, permeando a implementação prática de soluções tecnológicas avançadas.

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Integração
O que são APIs? Entenda o conceito e as principais funcionalidades

Com a evolução da tecnologia e da digitalização das companhias, é importante entender como a Tecnologia da Informação pode ser mais efetiva, ao atuar na atenuação do trabalho repetitivo, automatizar tarefas e direcionar a mão de obra humana para demandas mais criativas, dinâmicas e imaginativas.

Pensando nisso, criamos esse conteúdo que vai te ajudar a entender melhor as APIs, seu conceito, sua origem, funcionalidades e aplicações.

É fato que grandes companhias estão investindo em APIs com foco em integrar dados, viabilizar a conexão de serviços e aperfeiçoar a experiência do consumidor.

Neste texto você verá:

  • APIs: O que são e qual a relevância?
  • Como funcionam as APIs?
  • APP e API não são a mesma coisa?
  • Alguns exemplos de APIs
  • Tipos de APIs

Chegou a hora de sanar todas essas dúvidas. Boa leitura!

APIs: O que são e qual a relevância?

Application Programming Interface, é o significado da sigla API que, ao traduzirmos, quer dizer: Interface de Programação de Aplicação. Através de protocolos e padrões, o conjunto de normas API permite as transações entre plataformas para envio ou recepção de dados.

As APIs surgiram pois havia, desde a criação dos computadores pessoais, uma necessidade de criação de uma máquina com a habilidade de executar softwares escritos em linguagem de máquina.

Um algoritmo escrito em linguagem de máquina é uma sequência de bits e bytes, para visualizá-lo geralmente escreve-se uma representação em texto, em assembly language ou linguagem de montagem.

A história das APIs é antiga, a expressão aparece pela primeira vez em um artigo escrito por Ira W. Cotton intitulado Estruturas e técnicas de dados para computação remota que foi publicado em 1968.

As APIs estão cada vez mais relevantes porque essa solução é prática, dinâmica, flexível e tem a capacidade de atenuar os erros no momento da integração.

No próximo tópico, veremos as funcionalidades das APIs.

Continue a leitura!

O que significa RPA?

RPA é a sigla para Robotic Process Automation, em tradução literal, a Automação Robótica de Processos. Essa solução visa automatizar atividades manuais a partir da ajuda de um robô construído por regras previamente definidas.

O robô trabalha de maneira ininterrupta, coletando e utilizando dados de uma base, podendo chegar a fazer atividades de maior complexidade, como escrever mensagens ou identificar mensagens de voz.

Programando bem o robô, ele consegue atuar com automações que acontecem a nível de Interface do Usuário (UI).

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo RPA são:

Na área financeira, processo de faturas e gestão de boletos;
No atendimento ao cliente, processamento de conversas em redes sociais, reclamações online e atendimento para dúvidas;
Para gestão, na coleta e trato de dados, sendo possível levá-los para outros sistemas.

É importante ressaltar que o RPA permite diversos plug-ins (conectores) para sofisticar ainda mais o sistema e propor uma melhor solução para a empresa.

Então, qual a diferença com API? É hora de descobrir!

O que significa API?

Application Programming Interface, ou API, pode ser traduzida como uma interface de programação para aplicação. Essa interface permite a comunicação entre sistemas a partir de uma codificação.

Diferente do RPA, para o bom uso da API é necessário ter um código da aplicação pronto para receber a solução. Por se tratar de um processo mais complexo, necessita de profissionais de áreas específicas, como arquitetura de software e implementação.

Enquanto integração, sua implementação garante a automação e otimização de processos. Porém, pode ser mais cara e com maior tempo para ser aplicada.

Em contrapartida, essa solução garante uma resposta mais rápida e que tem um maior horizonte de possibilidades em relação às informações dispostas no digital.

Algumas das atividades que podem ser realizadas pelo API são:

  • Em vendas, integrando sistemas de vendas online, seja produtos ou serviços;
  • Já na área de Marketing, o sistema permite diversas funcionalidades, principalmente no que diz respeito a estratégias de relacionamento e branding;
  • De forma geral, essa solução consegue se conectar mais facilmente com diferentes canais disponíveis no mercado.

API ou RPA: qual melhor sistema de integração?

Como visto anteriormente, ambas as integrações possuem suas vantagens e desvantagens. A decisão de qual melhor sistema de integração vai depender da necessidade da sua empresa.

Enquanto o RPA consegue ser implementado sem a necessidade de mudanças no sistema da organização, ele já ganha vantagem sobre o API. Afinal, para esse segundo, a aplicação depende de codificação e desenvolvimento.

Se a sua empresa não possui uma área forte de Tecnologia da Informação (TI), pode sentir dificuldade em aplicar e manter o sistema de API funcionando de forma fluida.

Quando falamos de ter um sistema mais maduro, pronto para diferentes atividades, o API é o caminho! Afinal, tudo é possível a partir da codificação e desenvolvimento.

Então, devo continuar na dúvida?

Bem, o que pode ser feito é utilizar o melhor das duas soluções!

Quando olhamos para atividades repetitivas, desafogando o time de tarefas de baixo valor, podemos utilizar o RPA. O esforço é menor e a garantia de retorno vem mais rapidamente.

Enquanto trabalham nesses processos, o API pode ser desenvolvido para garantir uma maior maturidade para as automações da organização, sendo uma solução mais a longo prazo.

A leitura te ajudou na decisão? Se ainda precisar de ajuda, não deixe de entrar em contato. Podemos conversar mais e tirar suas dúvidas sobre o assunto!

Integração
Integração via API – O que é? + importância e benefícios

A Integração via API é uma tecnologia que visa facilitar o trabalho da equipe, otimizar e automatizar processos. É importante salientar que a utilização de tecnologia para modificar e desenvolver novos modelos de funcionamento de negócios e experiências dos clientes é um grande caminho para a transformação digital.

Empresas que visam crescimento, novas conquistas e escalabilidade precisam se adaptar à transformação digital e compreender que ela não é somente a digitalização de processos ou a abolição do uso de papel, por exemplo.

Os pilares da transformação digital são: clientes, concorrência, dados, inovação e valor. Lembre-se, adotar novas tecnologias e aderir à jornada digital não é algo para o futuro, já está acontecendo!

Pensando nisso, a Nova IT preparou um conteúdo especial para falar sobre a Integração via API, extremamente importante no tocante à inovação nos negócios e transformação tecnológica e digital de uma organização.

Neste texto você verá:

O que é API?
O que é integração de sistemas via API?
Quais são as vantagens na adoção da integração via API?
Por que sua organização deve adotar integração via API?

Preparado? Então vamos iniciar a leitura.

O que é API?

Application Programming Interface, é o significado da sigla API que, em tradução livre, quer dizer: Interface de Programação de Aplicação. Por meio de protocolos e padrões, o conjunto de normas API permite a integração entre plataformas para envio ou recepção de dados.

É por meio da integração via API que informações são compartilhadas entre aplicações distintas, e isso viabiliza que tarefas automatizadas sejam pré-definidas, e quando determinada informação de um sistema for obtida, outra ação é iniciada automaticamente.
O surgimento das APIs se deu pois, desde a criação dos computadores pessoais, havia uma necessidade de criação de uma máquina com a habilidade de executar softwares escritos em linguagem de máquina.

A partir da política de compartilhamento das APIs, podemos separá-las em quatro tipos. Veja abaixo:

  • APIs abertas ou públicas: usuários e programadores podem utilizá-las com poucas restrições ou com acesso total;
  • APIs internas ou privadas: são APIs acessíveis apenas para sistemas exclusivos de uma organização;
  • APIs compostas: utilizam diversos dados ou APIs de serviço e autoriza que múltiplos finais sejam acessados pelo programador;
  • APIs de parceiros de negócio: são aquelas disponíveis apenas entre os interessados de um acordo comercial.

De acordo com os casos de uso, também é possível dividir as APIs:

  • APIs de dados;
  • APIs remotas;
  • APIs de sistemas operacionais;
  • APIs Web;

Agora que você já compreendeu melhor o conceito de API, no próximo tópico você vai conferir como funciona a integração de sistemas via API. Continue a leitura!

O que é integração de sistemas via API?

 

Essa tecnologia é um grupo de sistemas e rotinas de programação que viabiliza o desenvolvimento de uma interface inteligente com o objetivo de integrar um sistema ao outro, de forma simples e prática.

Se utilizando de padrões e, também, protocolos, o objetivo dessa interface é conectar os recursos indispensáveis para a performance adequada de um software, conectando sistemas, plataformas ou aplicativos e permitindo a comunicação das informações entre si.

É por meio da integração via API que informações são compartilhadas entre aplicações diferentes, a partir disso atividades automatizadas são pré-definidas, e quando um dado específico de um sistema for coletado, outra ação inicia-se de forma automática.

A integração via API é utilizada com o objetivo de fazer com que aplicativos conectados via internet, interajam entre si, sem precisar da mão humana no carregamento dessas informações.

A seguir, cheque quais são as vantagens da Integração via API. Continue a leitura.

Quais são as vantagens na adoção da integração via API?

 

As APIs, como você já viu até agora, tem como objetivo principal facilitar diferentes fluxos de trabalho nas organizações, viabilizar mais agilidade e eficiência e ajudar com a escalabilidade dos negócios, produtos e serviços.

Confira algumas vantagens proporcionadas pela integração via API:

  • Integração facilitada: por causa dos padrões definidos, desenvolvedores integram com mais facilidade em seu código, é um sistema completamente acessível que permite integrar a qualquer tecnologia utilizada;
  • Processos Automatizados: adotar APIs é uma excelente maneira de diminuir atividades repetitivas e manuais, assim, o time será direcionado para a realização de tarefas com maior valor agregado, que necessitam de mais capacidade crítica e analítica;
  • Vendas: disponibiliza possibilidades relevantes para o setor de vendas, como lista de produtos, oferta de promoções, efetivação das vendas e cobrança do pedido;
  • Melhor comunicação: facilita a comunicação entre departamentos, e a partir disso melhora o aproveitamento de todos os dados disponíveis na companhia;
  • Fidelização dos clientes: permite a customização das aplicações com foco na experiência do cliente e isso impacta positivamente na produtividade;
  • Automação: viabiliza o compartilhamento automático de dados de um sistema para outro, quando bem-sucedida essa ação auxilia na atenuação de erros, ineficiências e refações;
  • Segurança: a integração via API permite o compartilhamento de informações complexas e volumosas com maior segurança e redução de erros;
  • Inovação: é considerada uma característica para a transformação digital, com uma integração via API, é possível aperfeiçoar a realização de diversos procedimentos na organização, que melhoram a eficiência do serviços e escalam os negócios de maneira mais ágil;
  • Gestão otimizada: o desenvolvimento, resolução e correção de problemas relacionados às plataformas fica muito mais fácil, visto que,essas tarefas são executadas diretamente no sistema, portanto gestores se preocupar mais com demandas de maior valor agregado e que exigem maior poder de decisão analítica;

Por que sua organização deve adotar integração via API?

 

Já vimos no tópico anterior que a integração via API traz inúmeras vantagens para as companhias desde a adição de diversas funções no site da empresa ao desenvolvimento de novos produtos e serviços.

Por meio da integração via API, diferentes funções se tornam automatizadas, como: a emissão de notas fiscais, a automação de marketing, tarefas de logística, otimização de processos e redução de custos.

A redução de custos na integração via API acontece pois a empresa não precisa se preocupar com o desenvolvimento de todos os sistemas primordiais para o funcionamento de um projeto, bem como suas funcionalidades.

Sua organização deve adotar a integração via API pois, esses instrumentos permitem um grau muito maior de eficiência, através da automatização de atividades burocráticas repetitivas e rotineiras que tomariam muito mais tempo para serem executadas manualmente.

Essa atitude trará mais produtividade, escalabilidade, engajamento para a equipe, melhora na experiência do cliente e um retorno financeiro a curto prazo.

Conclusão

 

Contar com APIs para a melhora dos sistemas e centralização das informações não é mais uma questão de futuro, já é um fator decisivo para competitividade no mercado.

É possível contar com um software mais desenvolvido sem a necessidade de aumentar a quantidade de colaboradores, fazendo um investimento inteligente e com retorno garantido a curto prazo.

Veja, sempre que surgir alguma dúvida retorne a esse conteúdo, afinal, ele foi feito especialmente para você, ok?! Que tal enviá-lo para um amigo?

Para mais informações acesse o instagram da Nova IT! Lá você encontrará as melhores soluções para tecnologia e inovação.

Até a próxima!

Integração
Ciclos de vida de uma API

A sigla API vem da expressão inglesa Application Programming Interface que, traduzida para o português,entende-se como: interface de programação de aplicação.

Desse modo, API é um conjunto de normas que possibilita a comunicação entre plataformas através de uma série de padrões e protocolos.

Desenvolvedores podem criar novos softwares e aplicativos capazes de se comunicarem com outras plataformas, através de APIs

Uma API facilita e simplifica o trabalho dos desenvolvedores, e oferece um padrão para a criação de novas plataformas.

Com o uso das APIs, não é necessário a criação de códigos personalizados para cada função que um programa for executar, o que simplifica a criação de novos aplicativos, softwares e plataformas em geral.

Com foco em se aprofundar nos estudos sobre API e as suas diversas fases do ciclo de vida, a Nova IT preparou esse conteúdo especial. Neste texto você irá conferir:

As 5 fases do ciclo de vida da API

  1. Fase de planejamento
  2. Fase de desenvolvimento
  3. Fase de teste
    Fase de implantação
    Fase de aposentadoria

Vamos iniciar a leitura?

As 5 fases do ciclo de vida da API

1 – Fase de planejamento

Um projeto de desenvolvimento de API deve iniciar com planejamento e design. Nesta etapa os colaboradores, gestores e desenvolvedores devem identificar quais serviços e recursos a API deve expor.

É importante reunir as necessidades comerciais específicas e definir os objetivos iniciais da API em um conjunto abrangente de requisitos funcionais e não funcionais .

Veja aqui um exemplo de requisitos para uma API: Um serviço de mapeamento precisa centralizar o mapa na localização de um usuário. Da mesma forma, um usuário deve ser capaz de selecionar um local de destino inserindo um endereço físico ou outros dados. Isso significa que o aplicativo deve ser capaz de examinar os dados de localização e se conectar ao sistema GPS de um dispositivo móvel.

Uma vez que os requisitos da API são estabelecidos, as equipes de desenvolvimento podem tomar decisões de design, nomenclatura, estilos de arquitetura e protocolos específicos para uso.

2 – Fase de desenvolvimento

As APIs podem ser escritas em muitas linguagens de programação , incluindo PHP, Python, Ruby, .NET, C#, Java e Perl. A codificação e o teste podem levar várias iterações, mas as equipes de desenvolvimento devem estar atentas para não lançarem uma API antes que ela esteja estável.

O desenvolvimento de API precisa de boas habilidades de planejamento, codificação e teste, juntamente com a disciplina necessária para minimizar as alterações de API voltadas para o cliente.

O desenvolvimento de API pode ser realizado por um único desenvolvedor, mas é mais frequentemente tratado por uma equipe de desenvolvimento de API separada e dedicada.

A participação de vários desenvolvedores, facilita a criação da documentação, casos de teste e até mesmo alguns dos materiais de marketing que seriam necessários para tornar as APIs públicas bem-sucedidas para os negócios.

Como é um trabalho em equipe, vários desenvolvedores precisarão acessar e manter cooperativamente suas APIs.

3 – Fase de teste

Os desenvolvedores responsáveis devem testar minuciosamente cada iteração da API quanto à funcionalidade, desempenho e aceitação do usuário, inclusive, deverão retornar resultados insatisfatórios aos desenvolvedores refinamento do código da API.

São 3 os tipos de teste

Teste funcional: permite que cada recurso ou função opere conforme o esperado. É importante utilizar modelos e versões de teste para avaliar a funcionalidade da API em relação à sua especificação. Os testes funcionais também enfatizam o foco nos recursos de segurança e correção de erros, o que garante que a API esteja protegida contra falhas ou ataques.

Teste de desempenho: avalia o desempenho da API sob carga. Muitas APIs estão sujeitas a tráfego errático e condições de carga imprevisíveis, portanto, as métricas de teste de desempenho medem o desempenho da API sob cargas pesadas, como o tempo que leva para responder a uma determinada solicitação de aplicativo.

Teste de aceitação: rastreia o uso da API e avalia se ela atinge o objetivo comercial pretendido. Pode ajudar a identificar possíveis alterações nas funções existentes, o que pode tornar a API mais útil.

4 – Fase de implantação

Assim que a API estiver estável e segura, ela estará pronta para produção. No entanto, como acontece com muitos produtos de software, a versão inicial de uma API pode atuar como um segundo estágio de teste e validação de desempenho.

Por exemplo, os desenvolvedores podem lançar uma nova API em um ambiente de implantação azul/verde, onde os desenvolvedores experimentam a versão mais recente da API com o software sem afetar a versão ativa.

Idealmente, no momento em que é finalizada sua versão mais recente, a API estará pronta para o ambiente de produção completo. Uma parte fundamental desse processo é reunir métricas que rastreiem o desempenho da API, como o número de erros que ela apresenta.

Os desenvolvedores devem minimizar as interrupções causadas por uma nova versão da API. Uma API bem escrita deve incluir uma função chamada de versão que permite recuperar uma versão em bom estado para colocar em produção caso a nova seja inadequada.

As alterações de API que corrigem bugs ou melhoram o desempenho normalmente não afetam as chamadas e as respostas da API. No entanto, novos parâmetros e argumentos para autenticação ou outras alterações fundamentais de design podem forçar os usuários a realizar atualizações de software antes que possam acessar a nova versão da API.

5 – Fase de aposentadoria

Os desenvolvedores podem expandir e atualizar as APIs ao longo do tempo para aumentar o valor comercial, porém cada API acumula custos de infraestrutura e suporte com o passar do tempo. Eventualmente, as equipes de software aposentam APIs antigas e suas versões para que não desperdicem recursos para mantê-las.

Dessa maneira, uma empresa precisa planejar o caminho de migração de uma versão de API para outra e aprender a manter várias versões de API ao mesmo tempo enquanto refina novos lançamentos. As equipes de software precisam de um plano de fim de vida para descontinuar as APIs sem afetar as operações diárias.

O monitoramento é uma parte essencial desse processo de aposentadoria, especialmente quando se trata de rastrear a idade e o histórico de uma API.

Por exemplo, uma empresa pode descobrir que algumas APIs ficaram praticamente sem uso em 90 a 120 dias. No entanto, eles ainda estão hospedados na infraestrutura, consumindo recursos e gerando custos. É por isso que rastrear essas APIs é uma parte essencial de um plano de aposentadoria de API eficaz e equilibrado.

Conclusão

 

Espero que esse conteúdo tenha te auxiliado na melhor compreensão do ciclo de vida de uma API.

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